Princípios ministeriais na vida de Bezalel

 

Quatro princípios ministeriais na vida de Bezalel


Introdução

Texto chave: Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, (Ex 31:2 [ACF2007])

O Nome Bezalel: significa “na sombra ou proteção de Deus”; e, como chamado para cumprir um dever de grande magnitude – para executar uma confiança confidencial na antiga Igreja de Deus, ele tem sua família e linhagem registradas com notável distinção.

Bezalel não ficava pela metade em suas responsabilidades, mas a bíblia diz: “Fez Bezalel tudo …”TUDO quanto Deus tinha ordenado ele fazer ele fez! Bezalel tinha iniciativa e acabava na obra de Deus. Quais os princípios obedecidos por Bezalel que fez com ele tivesse sucesso na obra de Deus?

 

1° Principio: Convicção do chamado

Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, (Exodo 31.2)

A voz de Deus que determina a vocação:

JOHN HENR JOWETT diz¨ que a iniciativa do chamado é divina, uma solene comunicação da vontade divina¨. Na bíblia vemos lugares diferentes onde foram ecoados a voz de Deus chamando alguém. Moises foi chamado no deserto escaldante, Elizeu no arar da terra depois da decima juntas de bois. Foi após o gado que amos ouviu Deus dizer: vai e profetiza ao meu povo israel. Davi estava por detrás das ovelhas malhadas. Isaias ouviu o chamado em meio a um canto de lagrimas; foi no ano da morte do rei Uzias. Jeremias já fora chamado antes mesmo de nascer.

 

Nem todos são chamados:

Observe que poucos foi chamado para trabalhar no serviço. Ora nem todos ali podia governar e dirigir o trabalho, muito tem que ser governados e dirigidos. Concordo com Charles Haddon Spurgeon quando diz: na presente dispensação, o sacerdócio é comum a todos os santos, mas dom e vocação é para um número relativamente pequeno.

 

Bezaleu chamado por Deus:

Ele foi escolhido, chamado, e qualificado para o serviço. Não estava dentro das atribuições do homem selecionar, chamar, qualificar ou nomear os obreiros para a obra do tabernáculo; nem tampouco o pode fazer para a obra do ministério. Ninguém pode de maneira nenhuma nomear a si mesmo para o serviço, não foi dado ao homem essa competência. Tal é a sã doutrina que nos é sugerida pelas palavras “eu tenho chamado”, “eu tenho posto”, “eu tenho dado”, “eu tenho ordenado”. Era tudo, é e deve ser absolutamente da competência divina. E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. (Hb 5:4)

 

Não entre no ministério se puder passar sem ele:

Uns dos sinais eloquentes do chamado é o desejo intenso de realizar a obra. Quem verdadeiramente é chamado se sente incapaz de viver sem o ministério. Charles Haddon Spurgeon em seu livro lições aos meus alunos disse que um sábio teólogo afirmou: não entre no ministério se puder passar sem ele.

    O homem chamado por Deus para o santo ministério ficaria enfadado com qualquer outra coisa que não fosse o chamado para o trabalho cristão. Charles Haddon Spurgeon

 

2° Principio:  Capacitação

Texto chave: Exodo: 31:3 E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor. Exodo 31.3

 

Não existe serviço sem capacitação:

“E o enchi do Espírito de Deus”. Isso tem a ver com unção. Capacitação para o serviço. Sua habilidade não é mero talento. É dom. Bezalel foi capacitado pelo Espírito de Deus para lapidação de pedras.

 

Jonh Stott disse:

Antes de mandar a igreja para o mundo, cristo mandou o Espirito Santo para a igreja. Não pode haver de modo nenhum um bom serviço sem a capacitação do espirito santo.

 

Antes de ir precisamos ficar:

Devemos entender que antes de ir precisamos ficar par ser cheio do espirito santo. Lucas 24.49 : E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. Imagine ser preparado para ir receber os métodos de saída para a pregação do evangelho, imagine se sentir preparado para ir e der repente vem uma ordem: ficai. Observe que não foi uma opção, foi uma ordem, ¨ficai¨. Jesus sabia que eles precisavam de ficar antes de ir.  Aque­le não era tempo de sair, era tempo de ficar.

 

Enchimento, obra divina:

Ninguém pode encher a sim próprio. Ninguém tem patente para encher o outro do espirito santo. Não existe compartilhamento de unção. Há modismo refutáveis no nosso meio principalmente vindo de muitos pregadores que manda os ouvintes estar ligado para que um possa ser cheio como o outro. Portanto essa obra só pertence o pai e mais ninguém. Os crentes não podem se preencher, mas devem permitir que o Espírito tenha liberdade e influência. A ação dos humanos não é a chave para uma vida eficaz, mas o Espírito (veja Gálatas 3: 1-3).

 

É uma ordem:

Em Efésios 5.18 Paulo diz: enchei do espirito santo. O verbo está no imperativo. Não é uma proposta alternativa, não é uma opção, mas sim uma ordem. Ser cheio não é opcional, mas sim obrigatório.

 

Um processo necessário:

Em Atos, “ser cheio” do Espírito está associado ao evangelismo. Pedro estava “cheio” várias vezes em Atos 2: 4 ; 4: 8.31. Estar cheio era uma necessidade e uma experiência que nunca parava. O ministro precisa estar submisso de modo intencional diariamente ficando a mercê de um enchimento do Espirito.

 

3° Principio:  Cooperação

Texto chave: E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, o filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que façam tudo o que te tenho ordenado. Êxodo 31:6.

 

Servos Solidários:

“Eis que lhe dei por companheiro Aoliade”. Deus deu a Bezalel um companheiro para o trabalho. No Reino de Deus não há lugar para a síndrome do “cavaleiro solitário” – o herói que aparece sozinho e realiza ou conquista tudo. Todos nós precisamos de um ou mais companheiros. Isso tem a ver com o discipulado e o conceito de “companheiros de jugo”. Ao invés de sermos “cavaleiros solitários”, busquemos ser “servos solidários”.

 

Deus chamou os dois e outros:

Ele não apareceu com nome. Mais trabalhou. Há sempre alguém que está por detrás.

 

A cooperação que resulta em igualdade:

Deus separou então dois artesões para construir o tabernáculo – Bezalel e Aoliabe, Bezalel da tribo de Judá e Aoliabe da tribo de Dã.

 

Detalhe:

Aqui entra uma CURIOSIDADE MARAVILHOSA – Judá era a maior tribo dos filhos de Israel, DÃ era a MENOR, a menos importante.

Deus resolveu juntar a MENOR TRIBO com a MAIOR TRIBO para mostrar para Israel que diante de Deus – tanto os grandes, como os pequenos são iguais. Quando trabalhamos com companheirismo as diferenças são dissipadas, a ideia de grandeza é movida essencialmente para Deus e mais ninguém.

 

A cooperação que resulta em milagre:

Ao observar um episódio na bíblia vemos que a união pode resultar ate mesmo um milagre sobrenatural. A bíblia diz: E PEDRO e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. Atos 3.1;6

 

Artesão e anônimos:

O ministro bem-sucedido é aquele que serve ao Senhor no anonimato, sem procurar chamar a atenção para sí.

Deus chamou os dois e outros: Esses outros personagens não aparece com o nome. Mais trabalhou do mesmo jeito. Há sempre alguém que está por detrás das cortinas do serviço. De modo que para fazer a obra de DEUS necessariamente o nome não precisa aparecer, pois a eternidade vai revelar os nomes. Importa que o nome dele seja glorificado.

 

4° O princípio:  Submissão

Texto Chave: (Êxodo 31.6b)“Para que me façam tudo o que tenho ordenado”. Não basta realizar! Isso pode ser mero ativismo. O importante é realizar a vontade daquele que nos “chamou pelo nome” BEZALEL PERMANECEU FIEL À SUA POSIÇÃO

Fez Bezalel tudo quanto o SENHOR ordenara a Moisés” Mesmo com todos os seus talentos, qualidades e realizações, Bezalel reconhecia a sua posição diante de Deus. Ele era o mestre de obras, o chefe da produção, o artista-mor, mas não era o arquiteto. Bezalel fez o que o SENHOR ordenava a Moisés.

 

Detalhe

·         Ele poderia se torna vaidoso; mas não foi.

·         Poderia se tornar prepotente; também não foi.

·         Poderia sentir inveja do poder de alguém, mas não sentiu.

·         Ou até, ter ciúmes de alguém, mas também não teve

 

Aquele/a que tem convicção da sua chamada, serve ao Senhor, executando com alegria seu ministério e serviço

Sou grato a Deus por que Ele chamou você pelo nome; Ele o/a encheu com o seu Espírito; Ele tem lhe dado companheiros no ministério; Ele tem orientado você na vontade dele para a sua vida.

 

Por: Edilson Marques

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