Loki é um deus da mitologia nórdica. É um deus da trapaça e da travessura e do fogo, também está ligado à magia e pode assumir a forma que quiser. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki. Ele está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.
Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Segundo as lendas nórdicas ele iria liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Thor. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses — como a própria lança de Odin, Gungnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.
As referências a Loki estão no Edda em verso,
compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, no Edda em prosa e no
Heimskringla, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. Ele também aparece
nos Poemas rúnicos, a poesia dos escaldos, e no folclore escandinavo. Há
teorias que conectam o personagem com o ar ou o fogo, e que ele pode ser a
mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin.
Teorias sobre o deus
As ações de Loki mostram seu lado maléfico por
boas causas, estas geralmente contra sua intenção original. Entretanto, ele não
é considerado perigoso; sua criatividade é usada pelos outros deuses para lidar
com situações sem esperança. Uma das teorias sobre o deus argumenta que seu
lado demoníaco e destrutivo é exclusivo duma perspectiva cristã. Muitos os
consideram um trapaceiro que, apesar de seu indubitável lado mal, acaba se
tornando um dos principais aliados dos deuses; além disso, ele representa o toque
de caos necessário para que possa haver evolução. Conceitos cristãos
introduzidos mais tarde na Escandinávia acabaram por destacar apenas suas
piores características.
Apesar de diversas investigações, a figura
deste deus continua obscura. Não há traços de religião em seu nome, e ele não
aparece em toponímia alguma. Algumas fontes o relacionam com os deuses, mas se
supõe que isso se deve ao seu relacionamento fraterno com Odin, a quantidade de
tempo que passam juntos.
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