Jesus identificou-se com as pessoas a quem se dirigiu. Jesus entregou a sua mensagem na linguagem comum do povo que o escutava e de forma que todas as classes e condições de homens a compreendiam. Era Ele que ia em busca das pessoas – pelas suas estradas lares, cidades e aldeias. Jesus obedeceu às leis do seu país e ensinou o respeito e obediência às autoridades.
Jesus escolheu doze homens e preparou-os para continuarem a obra que Ele lhes ordenara. Jesus e os seus discípulos pregaram o Evangelho do Reino, vivendo uma vida de fé em todo o sentido da palavra.
Depois de três anos de ministério, os seus discípulos que tanta evidência de fraqueza e falta de compreensão tinham revelado iriam continuar a obra, sob a liderança do Espírito Santo. Jesus não fez qualquer tentativa para reformar a religião o governo ou a sociedade.
Jesus pregou o Evangelho, que deveria, pelo seu próprio e evidente poder dinâmico, criar uma situação completamente nova. Jesus não empregou meios humanos para atrair os homens.
Jesus dependeu inteiramente da pregação e
ensino simples do Evangelho feitos no poder do alto. Jesus sempre rendeu
absoluta obediência e submissão à Palavra e à Vontade do Pai!
Os apóstolos não tinham outra mensagem de
salvação, a não ser o Cristo crucificado.
Pedro no Dia de Pentecostes (At 2.14, 36).
Pedro no Templo (At 3.8-26).
Pedro e João no Sinédrio (At 4.8-12).
Os apóstolos novamente no Sinédrio (At
5.29-32).
Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13.14-41).
Paulo numa praça de Atenas (At 17.17).
Pregar o Evangelho sem falar na pessoa de Cristo é como o dar um tiro de canhão com cartucho de festim – é só barulho.
A. Mateus – O Evangelho do Rei. O Espírito
Santo usou Mateus para escrever as Boas-Novas aos judeus, apresentando Jesus
como o Rei dos Reis.
• Mt 5.35 – Jerusalém, a cidade do Grande Rei.
• Mt 19.28 – Jesus fala do Trono da Sua Glória.
• Mt 25.31 – Jesus fala do Seu Trono Eterno.
• Mt 12.23 – Toda a multidão gritava: “Jesus,
Filho de Davi”.
• Mt 15.22 – A mulher cananéia clamou: “Filho
de Davi”.
• Mt 20.30 – Os cegos de Jericó clamaram: “Filho de Davi”.
Mateus era o homem certo para escrever aos
judeus, porque conhecia o idioma hebraico mais do que os outros evangelistas.
B. Marcos – O Evangelho do Grande Servo de Deus
(Mc 10.45). O Espírito Santo usou a instrumentalidade de Marcos para apresentar
as Boas-Novas aos Romanos, pregando a Jesus como servo (como servo, não houve
necessidade de genealogia).
Quando Deus olhou para os Romanos, viu um povo
valente, corajoso e ousado na guerra, mas que eram como crianças nas coisas
espirituais.
A instrumentalidade de Marcos era norteada pela
simplicidade, apresentando 16 capítulos de milagres de Jesus. Marcos descreve
Jesus, um servo de Deus ativo em seu ministério público. O profeta Isaías
apresenta as características do servo (Is 42.1; 53.4-7).
C. Lucas – O Evangelho do Filho do Homem. O Espírito Santo usou a Lucas para apresentar Jesus aos gregos – descrevendo-O como homem em Sua humanidade perfeita, sem pecado.
Lucas registra a genealogia de Jesus até
“Adão”.
Os gregos procuravam o homem perfeito – Jesus o
era.
Os gregos eram a maior elite cultural no mundo da época e a prova disto foi que enquanto Roma dominava o mundo militarmente, os gregos o dominavam “idiomaticamente”.
Lucas era o homem certo, pois além de ser
médico e erudito era também grego. Eis aqui uma prova incontestável de que Deus
quer usar a nossa instrumentalidade. IMPORTANTE! Se queres ser um missionário,
conheça, estude o costume, tradição e cultura do povo com quem vai trabalhar. E
em especial o idioma, pois o Evangelho só é vivo se pregado numa língua viva!
D. João – O Evangelho do Filho de Deus. O
Espírito Santo usou o evangelista João para apresentar Jesus aos “gentios em
geral”, escrevendo-O como O Filho de Deus. João 1:1: “No princípio era o verbo,
e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus”.
• Gênesis 1:1: “No princípio”: o Princípio de
Tempo. o Princípio de Eternidade.
• “era o verbo, e o verbo estava com Deus”:
o “verbo” – No grego é “logos”, que para João é
uma pessoa que comunica a realidade de Deus aos homens pela Sua encarnação e sacrifício
na cruz o “logos” (ou verbo de Deus) – Refere-se a Jesus Cristo e à Sua vida na
Terra.
João era o homem certo para escrever o
Evangelho de Jesus Cristo aos gentios, porque a instrumentalidade de João era o
amor. João seguia o exemplo de Jesus, amando os seus amados.
Veja a linguagem de João: Amados... Meus
filhos... Filhinhos...
• João, o discípulo amoroso (Jo 13.25).
• João, o discípulo amado (Jo 13.23; Jo 19.26;
Jo 21.20).
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