5 - O método de Cristo

 

5 - O método de Cristo



Jesus identificou-se com as pessoas a quem se dirigiu. Jesus entregou a sua mensagem na linguagem comum do povo que o escutava e de forma que todas as classes e condições de homens a compreendiam. Era Ele que ia em busca das pessoas – pelas suas estradas lares, cidades e aldeias. Jesus obedeceu às leis do seu país e ensinou o respeito e obediência às autoridades.

Jesus escolheu doze homens e preparou-os para continuarem a obra que Ele lhes ordenara. Jesus e os seus discípulos pregaram o Evangelho do Reino, vivendo uma vida de fé em todo o sentido da palavra.

Depois de três anos de ministério, os seus discípulos que tanta evidência de fraqueza e falta de compreensão tinham revelado iriam continuar a obra, sob a liderança do Espírito Santo. Jesus não fez qualquer tentativa para reformar a religião o governo ou a sociedade.

Jesus pregou o Evangelho, que deveria, pelo seu próprio e evidente poder dinâmico, criar uma situação completamente nova. Jesus não empregou meios humanos para atrair os homens.

Jesus dependeu inteiramente da pregação e ensino simples do Evangelho feitos no poder do alto. Jesus sempre rendeu absoluta obediência e submissão à Palavra e à Vontade do Pai!

 

Os apóstolos não tinham outra mensagem de salvação, a não ser o Cristo crucificado.

Pedro no Dia de Pentecostes (At 2.14, 36).

Pedro no Templo (At 3.8-26).

Pedro e João no Sinédrio (At 4.8-12).

Os apóstolos novamente no Sinédrio (At 5.29-32).

Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13.14-41).

Paulo numa praça de Atenas (At 17.17).

Pregar o Evangelho sem falar na pessoa de Cristo é como o dar um tiro de canhão com cartucho de festim – é só barulho.

A. Mateus – O Evangelho do Rei. O Espírito Santo usou Mateus para escrever as Boas-Novas aos judeus, apresentando Jesus como o Rei dos Reis.

• Mt 5.35 – Jerusalém, a cidade do Grande Rei.

• Mt 19.28 – Jesus fala do Trono da Sua Glória.

• Mt 25.31 – Jesus fala do Seu Trono Eterno.

• Mt 12.23 – Toda a multidão gritava: “Jesus, Filho de Davi”.

• Mt 15.22 – A mulher cananéia clamou: “Filho de Davi”.

• Mt 20.30 – Os cegos de Jericó clamaram: “Filho de Davi”.

Mateus era o homem certo para escrever aos judeus, porque conhecia o idioma hebraico mais do que os outros evangelistas.

 

B. Marcos – O Evangelho do Grande Servo de Deus (Mc 10.45). O Espírito Santo usou a instrumentalidade de Marcos para apresentar as Boas-Novas aos Romanos, pregando a Jesus como servo (como servo, não houve necessidade de genealogia).

Quando Deus olhou para os Romanos, viu um povo valente, corajoso e ousado na guerra, mas que eram como crianças nas coisas espirituais.

A instrumentalidade de Marcos era norteada pela simplicidade, apresentando 16 capítulos de milagres de Jesus. Marcos descreve Jesus, um servo de Deus ativo em seu ministério público. O profeta Isaías apresenta as características do servo (Is 42.1; 53.4-7).

 

C. Lucas – O Evangelho do Filho do Homem. O Espírito Santo usou a Lucas para apresentar Jesus aos gregos – descrevendo-O como homem em Sua humanidade perfeita, sem pecado.

Lucas registra a genealogia de Jesus até “Adão”.

Os gregos procuravam o homem perfeito – Jesus o era.

Os gregos eram a maior elite cultural no mundo da época e a prova disto foi que enquanto Roma dominava o mundo militarmente, os gregos o dominavam “idiomaticamente”.

Lucas era o homem certo, pois além de ser médico e erudito era também grego. Eis aqui uma prova incontestável de que Deus quer usar a nossa instrumentalidade. IMPORTANTE! Se queres ser um missionário, conheça, estude o costume, tradição e cultura do povo com quem vai trabalhar. E em especial o idioma, pois o Evangelho só é vivo se pregado numa língua viva!

 

D. João – O Evangelho do Filho de Deus. O Espírito Santo usou o evangelista João para apresentar Jesus aos “gentios em geral”, escrevendo-O como O Filho de Deus. João 1:1: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era  Deus”.

• Gênesis 1:1: “No princípio”: o Princípio de Tempo. o Princípio de Eternidade.

• “era o verbo, e o verbo estava com Deus”:

o “verbo” – No grego é “logos”, que para João é uma pessoa que comunica a realidade de Deus aos homens pela Sua encarnação e sacrifício na cruz o “logos” (ou verbo de Deus) – Refere-se a Jesus Cristo e à Sua vida na Terra.

João era o homem certo para escrever o Evangelho de Jesus Cristo aos gentios, porque a instrumentalidade de João era o amor. João seguia o exemplo de Jesus, amando os seus amados.

 

Veja a linguagem de João: Amados... Meus filhos... Filhinhos...

• João, o discípulo amoroso (Jo 13.25).

• João, o discípulo amado (Jo 13.23; Jo 19.26; Jo 21.20).


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