Livros Textos

 

Livros Textos 



Indica-se os seguintes livros para um acompanhamento do estudo aqui elaborado. Apresentar-seá neste trabalho não um resumo do conteúdo elaborado pelos autores referênciados, como também uma crítica a certas posições tomadas. Cabe ao leitor analisar as propostas e elaborar as suas próprias propostas. Lembra-se que nenhuma caixa é grande o suficiente para conter a Deus.

Toda teologia sistemática bem fechada, então terá problemas em apertar suas definições. Conhecer a Deus é impossível aparte de auto-revelação divina e relacionamento íntimo com Deus. Nunca chegará a ser um estudo clínico e científico, pois Deus é muito maior e além da compreensão do ser humano. Diálogos com perspectivas e propostas diversas ajudarão o leitor a ter uma compreensão melhor de Deus.

 

Introdução Geral:

É necessário antes de começar o estudo teológico propriamente conhecer o ponto de partida. Na tarefa teológica, procura-se expressar de forma nítida e detalhada a natureza de Deus, os seus planos para com a humanidade, e a resposta devida do homem em relação a Deus. Como Deus é além da criação, não é possível conter a Deus dentro de uma caixinha bem definida. Deus é maior que a compreensão humana, logo o esforço para definir a Deus é de início impossível.

Da origem grega, a palavra teologia quer dizer simplesmente “palavras sobre Deus”. É mais especificamente a disciplina referente ao estudo de Deus. Começa-se, portanto definindo os procedimentos de pesquisa, bem como a definição da matéria. Sendo Deus a matéria, há de início sérios problemas a serem resolvidos.

“Definir” literalmente quer dizer, “colocar limites”. Assim, a tarefa da teologia é de oferecer parâmetros definidos para explicar e comunicar verdades referentes ao infinito. Qualquer descrição que se possa fazer será falha, pois a tarefa é de início impossível. Como já fora dito, a tarefa é impossível por questão da infinitude de Deus, mas também a conseqüência da finitude humana. Em decorrência da finitude humana, há também a questão do ponto de partida do indivíduo. Todo indivíduo começa o esforço investigativo com algumas bases preliminares.

Estas bases são consideradas com não precisando terem necessidade de apôio comprovatório, pois são aceitas como premissas dadas e incontrovertidas.

As premissas com as quais cada indivíduo trabalha, porém, diferem de indivíduo a indivíduo, especialmente deparando-se com culturas e cosmovisões diversas. Por causa do mesmo se procurará aqui delinear algumas das premissas ou pressupostos do autor, bem como algumas diretrizes hermenêuticas que serão aplicadas no trascurso deste estudo. Estas últimas são necessárias por causa da dependência no texto bíblico para a tarefa teológica à mão. Dar-se-á neste estudo todo cuidado para pesquisar as bases exegéticas para cada referência e apôio bíblico que vem sendo sugerido. Não será possível concluir esta tarefa, mas no possível será feito o esforço adequado.

 

Pressupostos Teológicos:

Segue uma lista parcial dos pressupostos interpretativos do autor desta obra. É essencial em todo esforço interpretativo bíblico e teológico estabelecer o ponto de partida do intérprete.

Esses pressupostos informarão o processo deste estudo bem como os seus resultados finais. Mesmo que seja a intenção do autor ajudar o leitor e aluno no processo de formar a sua própria teologia, os seus pressupostos informam e guiam todo o processo. Não é possível colocar aqui todos os pressupostos do autor, pelo simples fato do indivíduo não saber delinear todos os pressupostos com os quais trabalha. Muitos deles são ocultos demais para poder alistar conscientemente.

 

Os pressupostos

teológicos deste autor incluem os da lista a seguir:

♦ O autor pressupõe que o enfoque bíblico é por natureza teológico e deve ser lido dentro deste enfoque.

♦ O texto bíblico é a fonte de autoridade para fé e prática (princípio essencial dos batistas).

♦ Um texto deve ser lido dentro do seu próprio contexto, procurando sua mensagem contextual.

♦ Somente depois de tratar o que um dado texto diz por si mesmo, deve-se comparar sua mensagem com a de outro texto.

♦ O pano de fundo veterotestamentário deve ser visto como fundamental à compreensão do Novo Testamento, secundário em importância apenas a quaisquer alterações colocadas por Jesus.

♦ Um texto difícil não deve receber o peso teológico dado a um texto claro.

♦ Em alguns casos, a interpretação exata do texto bíblico não ficará clara, mesmo com muito estudo detalhado.

♦ O uso de comentários, dicionários e outros livros é de ajuda no estudo de uma passagem, porém deve sempre tomar lugar secundário ao estudo do texto bíblico por si mesmo.

♦ O tipo literário de uma passagem implica na sua interpretação apropriada.

♦ Quando se encontra um texto que aparentemente não apóia um conceito teológico, o texto está sendo mal-interpretado, ou o conceito teológico deve ser reformulado até que esteja conforme com a mensagem bíblica.

♦ A teologia é um estudo sempre em andamento, pois o homem é finito e não chega a um ponto de compreender plenamente o infinito.

♦ O texto bíblico apresenta Deus muito mais através do que faz, do que por meio de descrições abstratas e proposicionais.

♦ Não se deve separar teologia do conceito de revelação, pois é somente pela auto-revelação de Deus que se pode conhecer a Deus.

♦ Não se deve forçar um conceito neotestamentário sobre um texto qualquer que não apresenta o mesmo ensino.

♦ Não se deve forçar um texto bíblico dentro de um molde teológico.

♦ É importante lembrar que as traduções atuais da Bíblia estão, em geral, baseados em tradições de traduções primitivas de homens bem intencionados, mas que estavam apenas começando a estudar a Bíblia e, portanto, deve-se sempre que possível recorrer às línguas originais.

♦ A fé exige aceitar um compromisso com Deus, mesmo quando não se conhece plenamente todo aspecto das exigências do compromisso, nem de antemão as respostas aos questionamentos teológicos.6

♦ As perguntas essenciais a serem feitas ao texto bíblico são “Quem é Deus?”, “Quem sou eu?” e “O que Deus quer comigo?”.


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