Nação santa – povo peculiar de Deus
“...Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar (propriedade exclusiva) dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. ” (Êxodo 19:5-6), e Pedro afirma a mesma coisa em sua carta: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia...” (1 Pedro 2:9-10)
Um povo separado, um povo exclusivo, um povo de propriedade de Deus. Fomos chamados, fomos reconciliados para andar na presença de Deus para viver sua vontade, manifestar a sua glória, para revelar o seu caráter e sua natureza neste mundo.
Quando Jesus afirma que quem põe a mão no arado não é digno do reino de Deus, quando olha para trás; quando que deseja segui-lo deve negar a si mesmo e pegar a cruz. Ou; quando Paulo, em suas cartas afirma que devemos morrer para a natureza humana, que devemos rejeitar as obras das trevas, que não podemos viver como o mundo vive, é de tudo isso que ele está falando: ser propriedade de Deus, de ser para o seu exclusivo uso, para a manifestação daquilo que ele é. Fomos chamados para a sua maravilhosa luz, para revelar as obras da luz.
Não dá para ser filho de Deus, dizer que conhece a Deus que o ama; mas que continua a viver da mesma maneira que se vivia anteriormente. Ou seja, se continuamos a enganar, a mentir, a subornar, a roubar, se nossas vidas ainda são regidas pela acepção a pessoas, se tratamos com diferença, se somos hipócritas; se não cumprimos as nossas obrigações como cidadãos, se somos avarentos, egoístas, se pensamos somente em nós mesmos; então, não temos amadurecido e nem temos sido o instrumento de manifestação da glória de Deus.
Precisamos amadurecer, precisamos crescer espiritualmente e deixar o pensamento e forma de viver do mundo. Na natureza de Deus não encontramos os mesmos pensamentos, não encontramos a mesma forma de viver. Deus deseja, como sendo resgatados pelo sangue de Jesus, purificados diante do Criador, que assim como ele é, que santifiquemos os nossos atos para revelar a sua glória.
Somos de Deus, para Deus, instrumentos úteis a manifestação da sua glória e majestade; precisamos, portanto, viver como ele deseja e da mesma maneira que ele, revelando o seu caráter e seus valores em tudo o que fizermos. Deus nos fez filhos, não para vivermos como pensamos ou desejamos; mas para revelarmos o seu poder de cura e transformação. Sejamos filhos, revelemos a sua glória. Andemos em sua presença e que as nossas obras, nossas atitudes, nossas ações revelem o bom perfume de Cristo, que sejamos cartas vivas que revelam a vontade e o desejo de Deus em tudo o que fizermos.
Ennio Gomide dos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário