Seguir a Cristo é carregar a cruz

 

Seguir a Cristo é carregar a cruz


O Evangelho de Mateus brota da história de uma comunidade que sofre perseguição por causa do anúncio da boa-nova de Jesus Cristo. As primeiras comunidades cristãs estavam inseridas num contexto hostil ao anúncio do reino de Deus. Havia perseguição, tortura e morte. Por isso, a comunidade de Mateus também é marcada pela parusia, pela espera paciente e ativa na volta de Jesus Cristo (Mt 24-25).

No entanto, os discípulos de Jesus se questionam: Não existe outra forma de viver e anunciar o evangelho sem passar pela perseguição? Até que ponto o testemunho cristão tem que passar necessariamente pela rejeição, enfrentando a violência? Como se posicionar diante da morte violenta? Estas perguntas estão por trás do capítulo 10 de Mateus. O texto previsto para reflexão encontra-se neste contexto. O texto de Mt 10.34-42 apresenta como tema central as consequências do discipulado. Mateus responde às perguntas e ansiedades da comunidade cristã por meio da proposta de vida e solidariedade de Jesus.

 

1.Introdução

O texto do Antigo Testamento para a leitura é Jr 28.5-9. Jeremias trava uma batalha com o falso profeta Hananias, que anuncia promessas vãs. Jeremias aponta para a legitimidade da atuação do profeta: “O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será conhecido como profeta de fato enviado do Senhor” (Jr 28.9). O texto do Novo Testamento é Rm 6.1b-11. Ele aponta para a novidade de vida, recebida no Batismo (Rm 6.4). “Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos” (Rm 6.7). Portanto, podemos nos considerar mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo. Isto significa assumir o projeto do reino de Deus, inaugurado por Jesus Cristo.


2. Situando o texto em seu contexto

O presente texto em estudo encontra-se no contexto maior do Evangelho de Mateus (Mt 9.35-13.52). “É o confronto da novidade cristã que vence o velho sistema da Lei (Mt 12.7), revela o mistério do reino e da nova família de Jesus.”

Esta parte do evangelho fala novamente da missão de Jesus, fazendo um resumo da sua atividade. “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Jesus vê as multidões e se compadece delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pastor” (Mt 9.36). Jesus é o pastor que tem compaixão do povo que está aflito e exausto. Esta imagem “sustenta o sentido teológico do que se segue, e também da narrativa da paixão. É da compaixão de Jesus, o Bom Pastor (Ez 34; Zc 13.7-9), que vai nascer a missão dos discípulos” (Gorgulho e Anderson, 1981: 104). Jesus se dirige a seus discípulos, afirmando: “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (9.37-38).


a) – Jesus chama e dá autoridade aos discípulos

O capítulo 10.1 inicia com Jesus chamando seus discípulos e dando a eles autoridade, para expelir espíritos imundos e curar toda sorte de doenças e enfermidades. Os discípulos também são apresentados com os seus nomes (Mt 10.2-4). O texto segue com as instruções para os doze discípulos (Mt 10.5-15), as admoestações (Mt 10.16-23) e os estímulos (Mt 10.24-33), as dificuldades (Mt 10.34-39) e as recompensas (Mt 10.40-42).

Os/as discípulos/as são missionários/as de Jesus. Eles são portadores do mesmo evangelho do reino e com os mesmos poderes de mestre (Mt 10.1 e Mt 10.42). O capítulo 10 inicia com o chamado de Jesus, dando autoridade aos discípulos, e encerra afirmando: “E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão”. Jesus se identifica com os pequeninos, que são seus enviados. A característica principal da ação missionária será a gratuidade: “de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.8). A vida na humildade e pobreza caracteriza o trabalho dos missionários (Mt 10.9-10). Eles anunciam a paz (Mt 10.11-15).

A missão dos discípulos é a mesma de Jesus, por isso entra em confronto com a prática dos escribas, saduceus e fariseus. Trata-se de uma luta entre ovelhas e lobos; são projetos de vida, sociedade e mundo que entram em confronto. “Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16). Esta luta entre ovelhas e lobos suscitará perseguição no plano religioso, ideológico e político (Mt 10.17-18). O Espírito de vosso Pai é a força e a verdade que está com os discípulos e com eles age (Mt 10.19-20). Pelo testemunho, os discípulos serão perseguidos (Mt 10.21-23), exigindo perseverança até o fim (Mt 24.13).


b) Basta ao discípulo ser como seu mestre

O texto de Mt 10.24-33 aponta para as características da existência dos discípulos em seu testemunho. A primeira característica dessa existência é a identificação com a missão do próprio mestre (Mt 10.24-25). A perseguição que os discípulos sofrem é a mesma que Jesus sofre (Mt 10.25-26). A segunda característica é a confiança na força da verdade, que, no final, vencerá (Mt 10.26-27).

c)  Entregar a vida por causa do testemunho.

Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo” (Mt 10.28ss). A expressão “não tenham medo” aparece três vezes no texto (Mt 10.26,38,31), sendo uma espécie de refrão e marcando com força que é preciso ter coragem. O medo vem das consequências que a prática do seguimento ao mestre traz: hostilidades, perseguições, acusações e morte. O testemunho não deve amedrontar ninguém, mas deve ser feito de forma clara, como a luz do dia e proclamado bem alto (Mt 10.27). Os homens podem considerar-se donos de vidas humanas, mas a vida pertence a Deus (Mt 10.29-30). Em outras palavras, Jesus diz: “Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10.31). O contexto dos v. 32-33 lembra as perseguições que os cristãos sofriam por seguir o Mestre. A morte para os cristãos tem sentido enquanto solidariedade com Jesus e seu projeto. “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” Portanto, o desafio dos discípulos é aceitar ou rejeitar a proposta de Jesus, com todas as suas consequências. Ser discípulo/a não é um mar de rosas, mas traz dificuldades, tensões, lutas, perseguições e escolhas. É isto que nos indica o texto de Mt 10.34-42, apontando para uma nova relação de família e um novo projeto de vida que nasce da vida solidária com Jesus.

3. As consequências do discipulado: Mateus 10.34-42

O texto de Mt 10.34-42 traz presente a consequência do discipulado. A ação missionária de Jesus é como uma espada. “Não penseis que vim trazer paz a terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mt 10.34). A espada aponta para a verdade. A verdade liberta. Encontra-se aqui uma ligação com o texto de Jr 28.5-9. A paz só se concretiza quando se realiza a palavra do profeta. Percebe-se aqui a íntima ligação entre a palavra e a ação. A realização da palavra se mostra na concretização da paz cotidiana. A paz anunciada no AT (schalom) e no NT (eirene) aponta para o bem-estar físico, social, espiritual, tendo como alvo a vida em plenitude. Portanto, a proposta de Jesus é como uma espada, pois é anunciada dentro de um contexto de paz aparente: a pax romana, onde aqueles/as que seguem a proposta de Jesus, de paz e justiça, são perseguidos.


a) A proposta de Jesus exige mudanças radicais

A proposta de Jesus é uma espada, exigindo decisão dos seus/suas seguidores/as, para que possam andar em novidade de vida (como diz Rm 6.4). A proposta de vida de Jesus é uma espada, provocando divisão por causa da resistência das pessoas. “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa” (Mt 10.35-36). Jesus aponta para novas relações familiares, já não só baseadas nos laços de sangue, mas no compromisso solidário com a justiça e a paz. Jesus destaca aqui o conflito presente na própria família. É interessante observar que Jesus aponta a família como o início dos conflitos e também das transformações. A família sempre foi considerada a célula básica da sociedade. A família fala do cotidiano da vida das pessoas. Este cotidiano foi, muitas vezes, considerado algo privado, pessoal e particular. Por isso, a violência cometida contra as mulheres e as crianças, que acontece dentro das famílias, ficou por muito tempo escondida. O cotidiano familiar também precisa ser tema de reflexão pública e cristã. O privado também é político, pois ali também vivem pessoas cidadãs e cristãs. Jesus veio para anunciar relações fraternas, amorosas, justas, solidárias. A família é nomeada por Jesus como um espaço importante para as mudanças nas relações entre as pessoas.

Essa nova família é também a nova comunidade. “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim” (Mt 10.37-38). Estas palavras estão na continuidade daquilo que foi anunciado anteriormente. Assumir a proposta do reino da justiça é como uma espada que provoca grandes transformações. As palavras que se repetem nos versículos são “quem ama ... mais do que a mim não é digno de mim”. Um mundo que valoriza o status social (pertence “à família fulana de tal”), os bens materiais, as aparências não consegue amar Jesus e nem ser digno da proposta do reino de Deus. O discipulado não se concretizará se não rompermos com um tipo de família e sociedade que considera “dignas e justas” as relações baseadas na hierarquia do homem sobre a mulher, do adulto sobre a criança, do branco sobre o negro, do rico sobre o pobre, a má distribuição de renda, o aumento das desigualdades sociais, gerando desemprego, violência e morte. “A força da ação missionária está no critério que apresenta: a superioridade do amor a Jesus, como fonte e luz para todos os outros atos de amor (v. 37). [...] Revela que a novidade do amor está acima dos laços que vêm da raça, da nação e dos interesses das classes sociais.” (Gorgulho e Anderson, 110: 1981)


b) Seguir Jesus é segui-lo na cruz

Ser digno de Jesus é ter a coragem de assumir a sua proposta, de segui-lo na cruz. “Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim” (Mt 10.39). Jesus revelou-se totalmente na cruz! Aqueles/as que confessam ser cristãos/ãs não podem esquecer que são seguidores de um crucificado, alguém que foi morto por causa da proposta do reino. Quem segue Jesus também poderá sofrer a cruz. Portanto, aqui se fala do seguimento a Jesus, de assumir a proposta do mestre. Seguir a Jesus é segui-lo até as últimas consequências. É segui-lo até a cruz. Jesus desafiou os princípios de uma sociedade que anunciava uma paz aparente, baseada no acúmulo da riqueza, do prestígio e do poder. Quem segue os ensinamentos de Jesus e denuncia os pecados individuais e coletivos, que afirmam a sociedade capitalista, e anuncia um novo projeto baseado nos valores da solidariedade, da partilha e do amor certamente sofrerá perseguição e até a morte em nosso mundo. Seguir o discipulado é não se conformar com este século (Rm 12.2).


c) Como e onde encontrar o verdadeiro sentido da vida?

Que sentido tem a vida para aquelas pessoas que se conformam com a realidade presente? A vida é muito mais do que as aparências. O versículo de Mt 10.39 ajuda a iluminar a realidade. Jesus afirma: “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perder a vida por minha causa acha-la-á”. Quem não anda em novidade de vida, isto é, não procura viver o batismo, isto é, “o afogamento da velha pessoa em nós no cotidiano”, e conforma-se com este mundo, achando que encontrou a vida, irá, na verdade, perder a vida. Quem perde a vida por causa de Jesus, isto é, quem procura a transformação deste mundo, vivenciando a proposta de Jesus, seguindo-o até as últimas consequências, este/a encontrará o verdadeiro sentido da existência. Jesus afirma que o sentido da vida está na doação, na entrega pela justiça do reino (Mt 5.6).


4. Impulsos para a mensagem

A perseguição e o martírio sempre se manifestaram na vida daquelas pessoas que seguem e seguiram Jesus. O discipulado inclui a cruz. Seguir Jesus é segui-lo até as últimas consequências.

 

Vamos começar com o que Jesus não quis dizer.

a) carregar a cruz é um fardo

Muitas pessoas interpretam a "cruz" como um fardo que devem carregar em suas vidas: um relacionamento tenso, um trabalho ingrato, uma doença física. Com orgulho auto piedoso, dizem: "Essa é a minha cruz que tenho que carregar". Tal interpretação não é o que Jesus quis dizer quando disse: "tome a sua cruz e siga-me".

 

b) Carregar a Cruz não é peregrinação

Quando Jesus carregou a Sua cruz até o Gólgota para ser crucificado, ninguém estava pensando na cruz como simbólico de um fardo a carregar. Para uma pessoa no primeiro século, a cruz significava uma coisa e uma única coisa: a morte pelos meios mais dolorosos e humilhantes que os seres humanos poderiam desenvolver.

Dois mil anos depois, os cristãos veem a cruz como um símbolo apreciado de expiação, perdão, graça e amor. No entanto, no dia de Jesus, a cruz representava nada mais que uma morte tortuosa. Porque os romanos obrigavam os criminosos condenados a levar suas próprias cruzes ao lugar da crucificação, ter uma cruz significava transportar o seu próprio instrumento de execução enquanto enfrentava zombaria ao longo do caminho até a morte.

 

c) Evangelho da Cruz

o evangelho é o de Cristo. (Gálatas 1.6-9)

6-Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho

7-que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo.

8-Mas, ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que pregamos a vocês, que seja amaldiçoado!

9-Como já dissemos, agora repito: Se alguém anuncia a vocês um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!

Portanto, "tome a sua cruz e siga-me" significa estar disposto a morrer para seguir Jesus. Isso é chamado de "morrer para si mesmo". É um apelo à rendição absoluta. Depois que Jesus ordenou tomar a cruz, Ele disse: "Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lucas 9:24-25; Mateus 16:26; Marcos 8:35-36). Embora a chamada seja difícil, a recompensa é incomparável.

Onde quer que Jesus fosse, Ele atraía multidões. Embora essas multidões o seguissem como Messias, sua visão de quem o Messias realmente era - e o que Ele faria - era distorcida. Eles achavam que o Cristo iria inaugurar o reino restaurado. Eles acreditavam que Ele os libertaria do domínio opressivo de seus ocupantes romanos. Até mesmo o próprio círculo íntimo dos discípulos de Cristo achava que o reino viria em breve (Lucas 19:11). Quando Jesus começou a ensinar que Ele iria morrer nas mãos dos líderes judeus e dos seus senhores gentios (Lucas 9:22), a Sua popularidade afundou. Muitos dos seguidores chocados o rejeitaram. Verdadeiramente, eles não foram capazes de matar suas próprias ideias, planos e desejos, e trocá-los pelos dEle.

 

d) O preço da Cruz

A quem diga que seguir a Jesus é pagar preço, mas não foi isso que Cristo nos ensinou, o que Ele nos ensina, é que para seguir a Ele, é preciso “negar a si mesmo”. O que podemos chamar de renúncia, e assim é VALER O PREÇO.

Em Lucas 9:57-62, três pessoas pareciam dispostas a seguir Jesus. Quando Jesus questionou-os ainda mais, seu compromisso era, na melhor das hipóteses, apenas meio amado. Eles não conseguiram contar o custo de segui-lo. Nenhum estava disposto a tomar a sua cruz e crucificar nela os seus próprios interesses.


Exemplo do jovem rico que procurou a Cristo disposto a segui-lo, sem imaginar que para isso teria algo a renunciar, o que deixou profundamente amargurado.

“‘Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?’ […] Jesus respondeu: ‘Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me’. Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico…

Aqui o problema do jovem era o dinheiro, já que disse cumprir todos os mandamentos, quando indagado por Jesus. Mas lhe faltava ainda algo – e certamente o mais difícil – que era decidir-se totalmente pelas coisas de Deus, deixar todo o supérfluo e seguir, com a cruz de cada dia, por amor a Cristo.

“Porquanto, quem quiser salvar a sua vida pendê-la-á; e quem perder a sua vida por minha causa acha-la-á”. – Mt 16.25


Aqui nesta passagem bíblica, Jesus deixa bem claro para que todos possam compreender, que para entrar no reino dos céus não é tão simples como se costumam dizer. Ao contrário do que a religião ensina, é necessário a perda da vida neste mundo para que se possa obter a salvação da nossa alma.

Essa perda se refere ao sacrifício das nossas vontades, dos desejos da carne, dos pecados que nos satisfazem, mas que são abomináveis a Deus. Jesus deixa claro que estreito é o caminho que conduz a vida eterna, ou seja, sem facilidades, requer esforço, renúncia dia após dia do que o mundo nos oferece.

“Porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que a encontram”. Mt 7.14

 

Conclusão

Portanto, Jesus parecia dissuadi-los. Quão diferente da apresentação típica do evangelho! Quantas pessoas responderiam a um chamado de altar feita mais ou menos assim: "Venha seguir Jesus, e você pode enfrentar a perda de amigos, família, reputação, carreira e, possivelmente, até sua vida"? O número de falsos convertidos provavelmente diminuiria. Esse chamado é o que Jesus quis dizer quando disse: "Tome sua cruz e siga-me".


Se você se pergunta se está pronto para tomar a sua cruz, considere estas questões:

"Você está disposto a seguir Jesus se isso significa perder alguns de seus amigos mais próximos?

"Você está disposto a seguir Jesus se isso significa alienação de sua família?

"Você está disposto a seguir Jesus se isso significa a perda de sua reputação?

"Você está disposto a seguir Jesus se isso significa perder seu emprego?

"Você está disposto a seguir Jesus se isso significa perder a vida?

Em alguns lugares do mundo, essas consequências são realidade. Entretanto, observe que as perguntas são formuladas com "Você está disposto?". Seguir Jesus não significa necessariamente que tudo isso acontecerá, mas você está disposto a tomar a sua cruz? Se chegar um ponto em sua vida onde você enfrenta uma escolha - Jesus ou o conforto desta vida - o que você escolherá?

O compromisso com Cristo significa assumir a sua cruz diariamente, abrindo mão de suas esperanças, sonhos, posses, até mesmo da sua própria vida, se necessário para a causa de Cristo. Somente se você voluntariamente aceitar a sua cruz é que pode então ser chamado de Seu discípulo (Lucas 14:27). A recompensa vale o preço. Jesus seguiu o Seu chamado da morte para Si mesmo ("Tome a sua cruz e siga-me") com o dom da vida em Cristo: "Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á" (Mateus 16:25), O Mapa do Tesouro.




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