A origem dos povos

 

A origem dos povos

 


“No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.”(Gênesis 1:1-2)

Assim começa a Bíblia, um simples relato planejado para ser compreendido por qualquer pessoa em qualquer época. Assim parte do pressuposto que Deus existe, é o Criador, o Todo-Poderoso e Eterno. Um relato que não nega a ciência ou lógica, mas que define um Criador incriável e autoexistente, Eterno e Onipotente.

Como explicar tantos pontos em comum entre os mitos de origem das civilizações ancestrais? Seria possível que povos diferentes e isolados tivessem todos as mesmas ideias mitológicas? Esse fato não aponta para uma origem comum das religiões e dos povos?

.. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a…” (Gênesis 1:26-28)

 

I) A História Bíblica da Criação e Mitos de Origem Pagãos

Na comparação dos mitos de origem com a história Bíblica da Criação vemos muitas semelhanças e diferenças. O que elas podem nos indicar? Seria o monoteísmo a fonte inicial de uma história comum partilhada por nossos ancestrais? Como nossos ancestrais compreenderam a origem do universo? Iniciamos hoje uma série fascinante sobre como todas as culturas do mundo apontam para um princípio comum. Essa série será ilustrada com os vídeos incríveis produzidos pelo Canal Observatório7; e os primeiros vídeos você já pode conferir abaixo.

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. (Hebreus 11:1-3)

 “A Bíblia relata um momento inicial chamado “No Princípio” (Bereshit), quando Deus criou o Cosmos. Há também um segundo momento relatado em Gênesis 1:2 quando o ciclo da semana da criação e a vida na Terra foram estabelecidos. A tradição judaico-cristã admite Moisés como autor de Gênesis. O próprio Jesus referiu-se a ele como autor dos livros da Lei. Culto e educado na corte egípcia, o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia registrou eventos semelhantes aos encontrados em mitos antigos, porém seu relato estava repleto de distinção e originalidade. Certamente Moisés conhecia as tradições do Egito, Canaã e Mesopotâmia, então porque ele rompeu com os pensamentos típicos daqueles dias (que consideravam os deuses como forças da natureza) e descreveu um Deus Único, distinto da natureza?

Enquanto os ‘mitos de origem’ pagãos dedicavam-se a descrição de seres fantásticos, que personalizavam forças da natureza, em divindades como os ventos, os céus, a terra e as águas, para os hebreus esses poderes eram apenas elementos inanimados, da criação de um Deus pessoal que estava fora da natureza. Qual seria a origem de tudo?

A Ciência atual, ao observar a Teoria da Relatividade, e o movimento de expansão do Universo através do deslocamento das galáxias, concebeu a ideia de Big-Bang, Teoria da qual voltando-se no tempo, encontramos um Universo no ponto inicial, antes da grande expansão no tempo e do espaço.

Desde o início vários religiosos viram o Big-Bang como a evidência de um Deus Criador e pessoal que era o causador anterior a esta grande expansão do Cosmos. A Ciência no entanto não pode prever o que havia antes, nem o que motivou o início do universo. Este evento inobservável foi chamado pela física de ‘Singularidade’, e pelo autor de Gênesis, de ‘Princípio’.

As culturas pagãs da aintiguidade visualizavam essa ‘singularidade’ da forma ilustrativa daquilo que melhor conheciam, como algo que do nada, nasce e cresce explosivamente: o ovo.”

 

II) Origem das Civilizações

No estudo das civilizações antigas e origens da humanidade podemos cruzar os dados de escritos antigos, autores clássicos, mitologia, arqueologia, antropologia e genética. O resultado é surpreendente. Para compreender melhora sequência deste estudo, assista o video abaixo:

 “A aurora da história revela uma humanidade já civilizada.  Talvez revele uma civilização já velha. E, entre outras coisas mais importantes,  revela a insensatez da maioria das generelizações acerca do período prévio e desconhecido quando a humanidade era realmente jovem. As duas primeiras sociedades sobre as quais temos alguns registros detalhados e confiáveis são Babilônia e Egito. Acontece que as enormes e explêndidas conquistas do gênio dos antigos depõem contra dois dos mais comuns e mais grosseiros pressupostos da cultura dos modernos. Se quisermos nos livrar de metade das bobagens acerca de nômades e homens das cavernas e do velho da floresta, precisamos apenas olhar fixamente para os dois sólidos e estupendos fatos chamados Babilônia e Egito”  trecho do livro O Homem Eterno, de Gilbert K. Chesterton –  um dos autores britânicos mais respeitados na literatura mundial, cuja obra inspirou o grande C.S. Lewis  a abandonar o ateísmo.

No mundo acadêmico atual não dá qualquer valor documental a Bíblia. Mas a Bíblia, longe dos preconceitos que ha rodeiam, teria algum valor histórico? Quando consideramos que a Bíblia contém história, apesar de não ser um livro de História, temos que ter a humildade de reconhecer que a ‘pá da Arqueologia’ descobriu muitas cidades e civilizações que antes eram anunciadas pela Bíblia, mas declaradas como mitológicas por seus críticos. Um bom exemplo sao os ‘hititas’, chamados na Bíblia de ‘heteus’. Também podemos citar as descobertas históricas de Babilônia, Nínive e de personagens que já eram descritos na Bíblia. Aos estudarmos o passado, se levarmos a sério os registros dos escritores clássicos, não estamos sendo inocentes de que esses escritos estão desprovidos de erros, ou que não sejam tendenciosos, ou mesmo que seus documentos não tenham recebido acréscimos dos copistas. No entanto, quando consideramos os documentos de autores  como Homero, podem-se encontrar origens históricas para o Mito, como foi comprovada no caso da lendária Tróia, encontrada no século XIX na costa do que hoje é a Turquia.

 

III) A origem das Religiões – Gobekli Tepe

Conheça um pouco sobre Gobekli Tepe, um misterioso sítio pré-histórico que nos trouxe outra compreensão e uma série de novas perguntas sobre a origem da religiosidade humana. Teria a religião sido criada pela agricultura como defendiam as teorias até então? Quem edificou este sítio megalítico localizado na atual Turquia? Assista e se surpreenda!

A História secular costumava determinar que há 10 mil anos a humanidade era composta de apenas pequenas tribos de caçadores e coletores . Esta teoria propunha que os sistemas religiosos haviam sido criados tardiamenteem detrimento do nascimento da agricultura; preocupados com o favor dos céus, os primeiros agricultores criaram as primeiras instituições religiosas que alegavam influenciar nas colheitas. Segundo esta teoria humanista, a agricultura permitiu que o homem se fixasse em um lugar, desenvolvesse cidades, cultura  e templos. Até que em 1994, na Turquia, o arado de um fazendeiro curdo desafiou os acadêmicos. Ele desenterrou uma pedra imensa, e depois de dias tentando retirar o objeto do solo, o fazendeiro encontrou formas estranhas, que logo atraíram arqueólogos internacionais, que desenterraram o mais antigo sitio pré-histórico conhecido. O local foi chamado de Gobekli Tepe, e datado do neolítico pré-cerâmica estimado entre 10.000 e 11.000 anos antes de Cristo, segundo a cronologia convencional. Como grupos de caçadores e coletores teriam construido uma obra tão grandiosa sem desfrutar de tecnologia e quantidade de população para tal desafio?


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