Discipulado 4º Módulo - Lição 2

 

BATISMO NAS ÁGUAS

 


O Batismo.

Ao ler este material, seja aplicado(a) e esforce-se em ler todas as passagens bíblicas contidas nele.

    O batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus, ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé temos depositado em Jesus Cristo.

    Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele EXISTE; é mais do que isto! A maioria das pessoas crêem que Jesus existe mas não entendem o que Ele FEZ. São duas coisas completamente diferentes; o que nos salva da perdição eterna e da condenação dos pecados é a obra de   Cristo na cruz em nosso lugar. Ao morrer na cruz, o Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como justo e inocente, Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a fim de que recebêssemos a salvação de Deus.

    Há dois elementos básicos na fé que nos salva: identificação e apropriação. É importante entender cada um deles dentro do simbolismo do batismo.

Identificação é o aspecto da fé que nos faz ver que Jesus assumiu a nossa posição de pecado, para que assumíssemos a posição de justiça d’Ele (2 Co 5.21). A Bíblia declara o seguinte: “Porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). Quando Deus nos olha, ou   Ele nos vê sozinhos em nossos pecados, ou nos vê através de Jesus Cristo, que já pagou por eles.

 

 

01)- Apresentação.

    Parabéns!  Você ao aceitar ao Senhor Jesus como único e suficiente Salvador, passou a integrar o povo de Deus; cuja abrangência e existência vem desde a Criação e está sobre toda a Terra nas mais variadas línguas, povos e nações (Daniel 7.13-14). O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê:

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).

    O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será salvo e quem não crer será condenado; note que ele não disse “quem não for batizado será condenado”, mas sim “quem não crer”.

    O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lc 23.39 a 43); ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto.

    O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de entrar para a vida eterna.

    Podemos dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que ele em si salve; o apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo:

“não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio de Jesus Cristo” (1 Pe 3.21).

 

 

02)- Origem do Nome.

   Nada mais é que o étimo grego "βαπτο" (bapto), ao qual se acrescentou o sufixo   para formar  "βαπτισμα" (baptisma), inarredavelmente significa “imersão”, posto que exatamente esta é a etimologia do verbo  “βαπτιζειν” (baptizein, "imergir"/"mergulhar"). Batizar, portanto, deve ser semânticamente comprendido como sendo o ato mergulhar um corpo dentro de outro corpo, no caso, um corpo liquido, a água.

    Por extensão, a ação o efeito de sepultar um morto comporta também inteira e perfeitamente toda a sematologiada palavra batismo.

    Os envangélicos, entretanto, insistem na presença de um significado teológico que se projeta para além da sepultura (morte) e da imersão em água.    Argumentam que a morte de Jesus pouco significa, se isoladamente considerada. Afinal, todos morrem e que mérito algum há nisso, conseqüentemente. O que faz a morte de Jesus ser tão gloriosamente diferente é a sua ressurreição, e é exatamente esta a idéia que os Batistas consideram claramente implícita no batismo (Colossenses 2:11-12). Insistem, além disso, que a ressurreição é o ponto basilar da fé cristã (I Coríntios 15:14) e que Cristo teria afirmado textualmente que ele mesmo era a ressurreição e a vida (João 11:25).

    Dai o necessário entendimento de que a submersão precisar ser completa, para que haja verdadeiro batismo, visto que o significado maior deste deve ser encontrado exatamente na retomada da vida após a morte com Jesus, representada pela emersão (Efésios 2:1; 2:5; e Colossenses 2:13).

    Assim como a ressurreição reverte a morte, os batistas pretendem que a emersão revertendo a imersão identifica o converso, não somente com a morte, mas principalmente com ressurreição de Cristo (Romanos 6:3).

    Insistem, finalmente, que a segunda etapa (emersão/ressureição) não tem como ocorrer, sem que antes a primeira tenha ocorrido (imersão/sepultamento).

 

 

03)- Histórico.

    O batismo foi o ministério de João Batista e dos discípulos de Jesus (João 04.01-02) de

quem o recebemos como parte da grande comissão:

"-PORTANTO IDE, FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM NOME DO PAI, E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO" (Mateus 28.19).

    Sabe-se que o batismo foi praticado desde os tempos apostólicos pelos principais grupos da Igreja Cristã e, nas denominações protestantes tem sido reconhecido como a primeira das duas grandes ordenanças até ao dia de hoje, a segunda é a Ceia do Senhor.

 Desde cedo na história da Igreja tem havido três principais mas diferentes modos debatismo:

    - Aspersão (borrifamento). Consiste em que, de posse de uma vasilha ou cuba e com   as próprias mãos se tome um bocado de água derramando-a depois sobre a cabeça do  batizando.

    -Afusão (derramamento) é o batismo feito tendo-se o batizando dentro da água em um   tanque ou rio e ali com uma vasilha maior o ministrante derrame sobre ele, à partir da  cabeça, um tanto de água.

    -Imersão (mergulho) é o batismo que requer bastante água, para que o batizando possa  ser mergulhado nela, conforme detalharemos adiante.

Os batismos por aspersão e por afusão foram muito praticados pela igreja nos tempos de grande perseguição, como nos seus primeiros tempos depois que Cristo subiu aos céus, sob o domínio do império romano. Por serem cerimônias que não exigem lugares amplos, proporcionavam maior segurança e discrição

    Atualmente algumas igrejas tradicionais ministram o batismo por aspersão mas a maioria das pentecostais praticam o batismo por imersão por entenderem ser esta a forma mais legítima e em maior sintonia com o próprio significado do nome (imersão).

    Existem no entanto circunstâncias extremas em que não é possível levar o batizando até a um tanque ou rio e, excepcionalmente nestes casos, têm sido recomendados e aplicados excepcionalmente os batismos por afusão ou aspersão.

 

 

04)- Conceito.

O batismo nas águas é, e deve sempre ser, uma declaração física e pública de algo que já ocorreu espiritualmente no coração do homem, pois sem este fato o batismo por si só não terá valor espiritual algum (como não o tem uma cerimônia de casamento entre noivos que não se amam, por ex.).

    Por isso só deve ser ministrado a pessoas legitimamente convertidas, conforme nos é instruído na Palavra de Deus nas seguintes passagens:

1.    (Mar 16.15-16) "e jesus disse-lhes... quem crer e for batizado,  será salvo..."

2.    (Atos 02.41)  "de sorte que foram batizados os que de bom grado  receberam a sua palavra...”

3.    (Atos 08.36-37) "... disse o eunuco: eis aqui água; o que impede que  eu seja batizado? e disse filipe: é lícito se crês de todo o  coração..."

4.    (Atos 18.08) "... e muitos dos coríntios, ouvindo-o creram e foram  batizados".

 

 

05)- A Simbologia.

     O simbolismo do batismo está no ato do mergulho seguido pela ascensão das águas daquele que se batiza. Ao descer e subir das águas o batizando figura a imagem de Jesus Cristo quando desceu e ressurgiu da sepultura. Este símbolo se encontra no ensino de Paulo em Rom 06.03-05 e em Col 02.12.

    Por isso o batismo representa a morte para o mundo seguida pelo nascimento de uma nova  vida com Cristo, e foi chamado por Jesus de Novo Nascimento (era o que estava ensinando a  Nicodemos em João 03.03).

O apóstolo Paulo tinha esta visão e a demonstrou e ensinou em  2 Cor 05.17 onde ele disse que a novidade de vida só é possível se houver um novo nascimento.

    Em sua carta aos Gálatas (03.27) ele também ensinou que a nova vida é possível porque herdarmos a natureza de Cristo, e aprendemos que não é pelas nossas forças mas é pelo poder d'Ele que tudo acontec Espiritualmente falando o batismo simboliza a morte, sepultamento e ressurreição daquele que aceita a Jesus como seu Salvador.

O indivíduo que se consagra a Jesus deve morrer para a velha vida do pecado.

"CONSIDERAI-VOS MORTOS PARA O PECADO" (Romanos 06.11).

   Ao sair da água, o batizado ressuscita para uma nova vida. O batismo simboliza também a lavagem espiritual efetuada pelo sangue de Jesus (leia em Atos 02.38 e Atos 16.33).

    Entendido até aqui, o(a) amado(a) irmão(ã) compreenderá que o batismo é impotente para salvar (Efésios 02.08) bem como para purificar pecados (I João 01.07), o que comprova o erro de algumas pessoas ao pensarem que ao passar pelas águas estas "levam embora" os pecados daquele que está sendo batizado, dificultando a compreensão da doutrina da remissão dos pecados

(Romanos 10.09), pois todos sabemos que a lavagem do pecado é consumada por Jesus no dia da nossa conversão.

    Quando se entrega o coração a Cristo, dEle vem a capacitação para a nova vida.

Ninguém pode seguir a Jesus munido apenas de boas intenções ou por simples simpatia pela igreja ou pelo povo de Deus porque seria derrubado pela "primeira onda de tempestade". Esses recursos possuem "alicerces construídos sobre areia" e não "sobre a Rocha" que é Cristo.

 

 

06)- Os Passos que procedem o Batismo.

1. Arrependimento.

    Arrependimento significa ter pesar de faltas próprias, mudar de opinião.

    O arrependimento vem àquele que refletiu seu próprio estado e resolveu fazer uma mudança no curso de sua vida.

    Concorda com isso o pensamento do apóstolo Paulo quando declara:

"MAS TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DO VOSSO ENTENDIMENTO"

    Essa transformação é completa e consciente: o homem deixa o curso da vida que está seguindo para se colocar noutro completamente oposto, e o que leva-o a tomar essa atitude é a operação de Deus pelo arrependimento em seu ponto mais profundo: o coração! " -ARREPENDEI-VOS!", foi uma das primeiras palavras da pregação de Jesus Cristo ao inaugurar seu ministério (Mar 01.15).

 

2. Confissão dos Pecados.

    Pode-se definir como sendo o ato de reconhecer-se pecador e necessitado da graça e purificação por Jesus.

    A confissão dos pecados é o fruto, o resultado, a conclusão da obra redentora de Cristo na vida do homem arrependido.

    Para você que vai se batizar, será bom meditar nestas duas passagens bíblicas: Mateus 03.05-06 e I João 01.09.

    Nelas vemos que o batismo nas águas sempre foi administrado sob confissão de pecados e que quando os confessamos, Deus não apenas nos perdoa mas transforma também a nossa natureza pecaminosa para que não desejemos praticá-los mais.

 

3. Conversão.

    Conversão significa transformação, mudança de forma ou de natureza, mudança ou substituição de uma obrigação por outra.

    Essa interpretação mostra que a conversão é a sequência do arrependimento.

O arrependimento faz o homem sentir repulsa dos seus atos maus e a conversão o leva a mudar de opinião.

    A conversão, em última análise, é o revestimento do homem novo ao se livrar da velha criatura.

"-ASSIM QUE, SE ALGUÉM ESTÁ COM CRISTO, NOVA CRIATURA É, AS COISAS  VELHAS JÁ PASSARAM, EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO"

(II Coríntios 05.17).

 

 

07)- Batismo como requisito de Salvação.

    O batismo não é dado como uma escolha àqueles que querem seguir a Jesus, pois o próprio Mestre foi claro: "-AQUELE QUE NÃO NASCER DE NOVO (da água e do Espírito), NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS" (João 03.05).

    Jamais se deve desprezar o batismo: a leitura de todos os trechos usados neste pequeno estudo transmitirá ao leitor a seriedade deste ritual bíblico.

    Repare que quando Jesus foi ter com João Batista para por ele ser batizado, João lhe resistiu, mas Jesus porém lhe disse:

" -DEIXA POR AGORA, PORQUE ASSIM NOS CONVÉM CUMPRIR TODA A JUSTIÇA" (Mateus 03.15).

 

 

08)- Batismo como unidade.

VIII. BATISMO COMO UNIDADE

    Outra característica importante do batismo, e que se deve conhecer, foi revelado por Paulo em Efésios 04.05 onde ele diz: "... UM SÓ BATISMO...".

Paulo não poderia, ao falar sobre a nossa unidade no corpo de Cristo, deixar de dizer que todos passamos pelo mesmo batismo.

    Ele é mais uma evidência da união dos membros na Igreja; por isso ao descer às águas, o batizando está declarando a sua integração ao corpo por semelhança de batismo.

 

 

09)- Um só Batismo.

    Quantas vezes uma pessoa deve ou pode se batizar? Muitos perguntam.

    Encontramos no texto Sagrado base para compreendermos que o batismo, sendo um sinal físico de uma intervenção Divina, se dá graças à ela e é de uma vez por todas (Hebreus 09.28), portanto não poderia jamais ser repetido numa mesma vida, pois seria como reduzir o poder do sacrifício de Jesus ao dos sacrifícios de animais do Velho Testamento, os quais só serviam para livrar uma pessoa de um único pecado cometido.

    A Bíblia ensina que o sangue de Jesus nos purifica de TODO o pecado (I João 01.07) e que, segundo a passagem de Hebreus 06.01-02 não podemos lançar de novo o fundamento das seguintes coisas:

 . Do arrependimento de obras mortas;

 . De fé em Deus;

. Da doutrina dos batismos;

 . Da imposição das mãos;

 . Da ressurreição dos mortos;

 . E do juízo eterno.

    Entre estes itens destacamos a doutrina dos batismos, e com ele na memória pedimos ao amado que verifique a doutrina central deste ensino nos versos 04 e 06 de Hebreus 6, onde lemos que aqueles que se submetem novamente a qualquer uma destas doutrinas fazem como se estivessem de novo crucificando a Jesus e novamente expondo-o ao vitupério (vergonha).

    Resumindo: lançar de novo o fundamento da doutrina do batismo na vida de alguém que já fora iluminado, mesmo que tenha caído, seria ignorar o sacrifício de Cristo ou pior: o texto diz ser o mesmo que expô-lo à vergonha da cruz novamente, contradizendo assim a doutrina e o valor reconciliador do seu próprio sangue.

    Portanto, não se pode lançar mão do verdadeiro batismo senão uma única vez em nossa vida, pois ele é imagem da obra redentora de Jesus que de UMA SÓ VEZ nos livrou de todo o pecado.

 

 

10)- Porque o Batismo é necessário para ingressar nos Órgãos.

    O batismo, além de tudo o que já partilhamos, demonstra também uma mudança de fé.

    Os judeus eram observadores da doutrina de Moisés dada por Deus, mas na época de Jesus estes homens estavam já tão longe dos princípios Divinos e tão amantes das letras, que tentando ser reconhecidos como religiosos, competiam entre si sobre a sua própria religiosidade e acabaram como hereges, desobedientes, hipócritas, mentirosos, avarentos e duros de coração aos olhos de Jesus Cristo.

    Com uma fé tão deturpada, eles jamais conseguiriam alcançar o reino de Deus, mas mesmo antes de Jesus iniciar o seu ministério, João Batista já pregava fervorosamente àqueles homens e mulheres:

"-ARREPENDEI-VOS POIS VOS É CHEGADO O REINO DOS CÉUS!" (Mateus 03.02, 06), e então os batizava na águas do rio Jordão.

    Infelizmente, o mesmo acontece com as pessoas de hoje em dia: cada um querendo ser  sábio aos seus próprios olhos e, mesmo estando distantes dos caminhos de Deus ainda se têm por justificados diante dEle por mais corrompidos que estejam.

    Faz parte da atualidade a depravação, a impureza, a corrupção e a apostasia (falsa fé).

    Assim, como naqueles tempos antigos, a fé do nosso povo, a nossa nação, é igualmente repreensível e falsa pois não se baseia em nenhuma obra redentora, transformadora ou remidora de Jesus em suas vidas, precisando assim, quando estas obras se tornarem verdade na vida deles, de um justo e verdadeiro batismo.

    Como também através do Batismo nas Águas, o Novo Convertido torna-se Membro da igreja, cadastrado na Convenção.

    Por sua vez, o Batismo na Águas é a demonstração pessoal e pública para um comprometimento na obra do Senhor.

 

 

11)- O Batismo de Crianças.

     A Bíblia diz que o batismo conjuga-se com a confissão de pecados

(Mateus 03.05-06), e sabemos que para alguém confessar seus pecados é necessário que tenha capacidade de reconhecimento para então poder naturalmente arrepender-se deles.

    Por isso a igreja evangélica não batiza crianças recém-nascidas ou com idade inferior a 12 anos, idade que convencionou-se como favorável a uma atitude responsável como o batismo, pois cremos que antes disso a criança não tem maturidade suficiente para para uma atitude plena e

consciente.

    Essa idade foi adotada pela maioria das igrejas evangélicas considerando-se a passagem de Lucas 02.39-52 onde encontramos o menino Jesus, com doze anos (v. 42), manifestando sua grande sabedoria e graça.

    Portanto se uma criança não tem consciência do pecado, também não tem da necessidade de arrependimento deles (Lucas 18.16).

    Porém essa falta de consciência do pecado não significa que ele não exista!

 Todos os homens foram gerados em pecado:

“- Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Salmo 51:5)  “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Romanos 3:23)

   Essas passagens bíblicas revelam que todos nascemos com uma herança terrível: a separação entre Deus e a raça humana.

Por isso, mesmo uma criança de colo possui o pecado herdado e, quando crescer e tomar consciência dele, deverá tomar a sua decisão por seguir a Cristo e submeter-se às águas do batismo para ser salva da condenação.

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23)

 

 

12)- Podem se Batizar pessoas cujo cônjuge não e cristão ou quando não são civilmente casados.

    As escrituras revelam que a salvação é individual, ou seja, ninguém comparecerá ante o trono de Deus acompanhado. Tampouco terá padrinhos, mas falará por si mesmo.

    Aprendemos na Bíblia que tanto o nosso chamado quanto a nossa vocação, e eleição, e capacitação e arrebatamento serão individuais.

    Impedir que alguém se batize porque sua esposa ou marido não concorda com sua fé ou porque não são devidamente casados é contrariar diversos preceitos bíblicos.

    Entretanto a igreja, após o batismo daquele (a) que se converteu legitimamente, se empenhará para que sua vida familiar e conjugal se normalize e se regularize, ao menos diante da lei dos homens.

    Para tanto lhes deverá oferecer auxilio pastoral, instrutivo e até financeiro de acordo com os recursos da congregação e as particularidades de cada caso.

 

 

13)- Pode ser batizado alguém que ainda possua algum vício.

    Aqui temos uma questão para a qual cada igreja possui seus próprios métodos para tratamento, portanto é importante que o candidato se informe ou seja informado sobre como sua igreja trata o assunto.

    Contudo podemos mencionar que algumas igrejas não batizam sem que a vida do batizando comprove uma conversão total e uma completa mudança de hábitos na sua vida, como é desejável a todo crente.

    Outras, porém entendem que apesar de o chamado de Deus ser decisivo na vida do novo convertido, ele poderá precisar de apoio e acompanhamento da igreja para abandonar seus vícios, pois existem muitos casos de dependência natural severa que certas pessoas desenvolvem em seus corpos, o que inclusive já é uma constatação médica (vício é patológico – é uma doença!).

    Nossa posição em particular é que não se pode impedir ninguém de descer às águas do batismo quando o deseja sinceramente (Atos 8:36-37), mas o candidato deve concordar e se submeter aos preceitos bíblicos, pois o seu batismo será uma grande ferramenta no fortalecimento de suas convicções na carreira da fé, especialmente quando possui alguma necessidade mais grave.

    Entretanto a maioria das igrejas não concorda que após o batismo o novo crente, que ainda possua vícios discriminados pela sociedade, tenha acesso a Santa Ceia do Senhor, receando fazê-lo pensar que o batismo o levara à plenitude da obra Divina em sua vida, e assim, expô-lo a algum constrangimento frente a algum preconceito e então a sua fé vir a desfalecer.

    Mas, todos sabemos que a cura e o livramento dos vícios tem sido uma marca constante na vida das pessoas que se convertem ao Senhor em todos os lugares e nas mais variadas denominações evangélicas.

    Portanto, neste contexto, a igreja local deverá amparar o seu novo membro com amor, instrução, acompanhamento, oração e também ajudá-lo no tratamento do seu vício quando houver uma dependência grave, até que liberto, possa cear normalmente com os seus irmãos e sem medo de ter prejudicado a santidade e a reverência naturais dessa cerimônia


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