O Batismo.
Ao ler este material, seja aplicado(a) e
esforce-se em ler todas as passagens bíblicas contidas nele.
O
batismo tem um significado; além de ser um testemunho público da nossa fé em Jesus,
ele fala algo. Na verdade é o meio através do qual externamos que tipo de fé
temos depositado em Jesus Cristo.
Quando falamos sobre a fé em Jesus, não nos referimos a crer que Ele
EXISTE; é mais do que isto! A maioria das pessoas crêem que Jesus existe mas
não entendem o que Ele FEZ. São duas coisas completamente diferentes; o que nos
salva da perdição eterna e da condenação dos pecados é a obra de Cristo na cruz em nosso lugar. Ao morrer na
cruz, o Senhor Jesus não morreu porque mereceu morrer; pelo contrário, como
justo e inocente, Ele nos substituiu, sofrendo o que nós deveríamos sofrer a
fim de que recebêssemos a salvação de Deus.
Há
dois elementos básicos na fé que nos salva: identificação e apropriação. É
importante entender cada um deles dentro do simbolismo do batismo.
Identificação é o aspecto da fé que nos faz ver
que Jesus assumiu a nossa posição de pecado, para que assumíssemos a posição de
justiça d’Ele (2 Co 5.21). A Bíblia declara o seguinte: “Porque morrestes, e a
vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). Quando Deus
nos olha, ou Ele nos vê sozinhos em nossos
pecados, ou nos vê através de Jesus Cristo, que já pagou por eles.
01)- Apresentação.
Parabéns! Você ao aceitar ao
Senhor Jesus como único e suficiente Salvador, passou a integrar o povo de
Deus; cuja abrangência e existência vem desde a Criação e está sobre toda a
Terra nas mais variadas línguas, povos e nações (Daniel 7.13-14). O batismo é
uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus
28.19).
O
batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer)
será salvo e quem não crer será condenado; note que ele não disse “quem não for
batizado será condenado”, mas sim “quem não crer”.
O
batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de
salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem
Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lc 23.39 a 43);
ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou de ser salvo por isto.
O
batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e
necessário; aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas
alguém que crê deve obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso
contrário estará em deliberada desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe
de entrar para a vida eterna.
Podemos dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que
ele em si salve; o apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo:
“não sendo a remoção da imundícia da carne, mas
a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio de Jesus Cristo” (1
Pe 3.21).
02)- Origem do Nome.
Nada
mais é que o étimo grego "βαπτο" (bapto), ao qual se acrescentou o
sufixo para formar "βαπτισμα" (baptisma),
inarredavelmente significa “imersão”, posto que exatamente esta é a etimologia
do verbo “βαπτιζειν” (baptizein,
"imergir"/"mergulhar"). Batizar, portanto, deve ser
semânticamente comprendido como sendo o ato mergulhar um corpo dentro de outro
corpo, no caso, um corpo liquido, a água.
Por
extensão, a ação o efeito de sepultar um morto comporta também inteira e
perfeitamente toda a sematologiada palavra batismo.
Os
envangélicos, entretanto, insistem na presença de um significado teológico que
se projeta para além da sepultura (morte) e da imersão em água. Argumentam que a morte de Jesus pouco
significa, se isoladamente considerada. Afinal, todos morrem e que mérito algum
há nisso, conseqüentemente. O que faz a morte de Jesus ser tão gloriosamente
diferente é a sua ressurreição, e é exatamente esta a idéia que os Batistas
consideram claramente implícita no batismo (Colossenses 2:11-12). Insistem,
além disso, que a ressurreição é o ponto basilar da fé cristã (I Coríntios
15:14) e que Cristo teria afirmado textualmente que ele mesmo era a
ressurreição e a vida (João 11:25).
Dai o
necessário entendimento de que a submersão precisar ser completa, para que haja
verdadeiro batismo, visto que o significado maior deste deve ser encontrado
exatamente na retomada da vida após a morte com Jesus, representada pela
emersão (Efésios 2:1; 2:5; e Colossenses 2:13).
Assim
como a ressurreição reverte a morte, os batistas pretendem que a emersão
revertendo a imersão identifica o converso, não somente com a morte, mas
principalmente com ressurreição de Cristo (Romanos 6:3).
Insistem, finalmente, que a segunda etapa (emersão/ressureição) não tem
como ocorrer, sem que antes a primeira tenha ocorrido (imersão/sepultamento).
03)- Histórico.
O
batismo foi o ministério de João Batista e dos discípulos de Jesus (João
04.01-02) de
quem o recebemos como parte da grande comissão:
"-PORTANTO IDE, FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS
AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM NOME DO PAI, E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO"
(Mateus 28.19).
Sabe-se que o batismo foi praticado desde os tempos apostólicos pelos
principais grupos da Igreja Cristã e, nas denominações protestantes tem sido
reconhecido como a primeira das duas grandes ordenanças até ao dia de hoje, a
segunda é a Ceia do Senhor.
Desde
cedo na história da Igreja tem havido três principais mas diferentes modos
debatismo:
-
Aspersão (borrifamento). Consiste em que, de posse de uma vasilha ou cuba e
com as próprias mãos se tome um bocado
de água derramando-a depois sobre a cabeça do
batizando.
-Afusão (derramamento) é o batismo feito tendo-se o batizando dentro da
água em um tanque ou rio e ali com uma
vasilha maior o ministrante derrame sobre ele, à partir da cabeça, um tanto de água.
-Imersão (mergulho) é o batismo que requer bastante água, para que o
batizando possa ser mergulhado nela,
conforme detalharemos adiante.
Os batismos por aspersão e por afusão foram
muito praticados pela igreja nos tempos de grande perseguição, como nos seus
primeiros tempos depois que Cristo subiu aos céus, sob o domínio do império
romano. Por serem cerimônias que não exigem lugares amplos, proporcionavam
maior segurança e discrição
Atualmente algumas igrejas tradicionais ministram o batismo por aspersão
mas a maioria das pentecostais praticam o batismo por imersão por entenderem
ser esta a forma mais legítima e em maior sintonia com o próprio significado do
nome (imersão).
Existem no entanto circunstâncias extremas em que não é possível levar o
batizando até a um tanque ou rio e, excepcionalmente nestes casos, têm sido
recomendados e aplicados excepcionalmente os batismos por afusão ou aspersão.
04)- Conceito.
O batismo nas águas é, e deve sempre ser, uma
declaração física e pública de algo que já ocorreu espiritualmente no coração
do homem, pois sem este fato o batismo por si só não terá valor espiritual
algum (como não o tem uma cerimônia de casamento entre noivos que não se amam,
por ex.).
Por
isso só deve ser ministrado a pessoas legitimamente convertidas, conforme nos é
instruído na Palavra de Deus nas seguintes passagens:
1.
(Mar 16.15-16) "e jesus disse-lhes... quem crer e for
batizado, será salvo..."
2.
(Atos 02.41) "de sorte que
foram batizados os que de bom grado
receberam a sua palavra...”
3.
(Atos 08.36-37) "... disse o eunuco: eis aqui água; o que impede
que eu seja batizado? e disse filipe: é
lícito se crês de todo o
coração..."
4.
(Atos 18.08) "... e muitos dos coríntios, ouvindo-o creram e
foram batizados".
05)- A Simbologia.
O
simbolismo do batismo está no ato do mergulho seguido pela ascensão das águas
daquele que se batiza. Ao descer e subir das águas o batizando figura a imagem
de Jesus Cristo quando desceu e ressurgiu da sepultura. Este símbolo se
encontra no ensino de Paulo em Rom 06.03-05 e em Col 02.12.
Por
isso o batismo representa a morte para o mundo seguida pelo nascimento de uma
nova vida com Cristo, e foi chamado por
Jesus de Novo Nascimento (era o que estava ensinando a Nicodemos em João 03.03).
O apóstolo Paulo tinha esta visão e a
demonstrou e ensinou em 2 Cor 05.17 onde
ele disse que a novidade de vida só é possível se houver um novo nascimento.
Em
sua carta aos Gálatas (03.27) ele também ensinou que a nova vida é possível
porque herdarmos a natureza de Cristo, e aprendemos que não é pelas nossas
forças mas é pelo poder d'Ele que tudo acontec Espiritualmente falando o
batismo simboliza a morte, sepultamento e ressurreição daquele que aceita a
Jesus como seu Salvador.
O indivíduo que se consagra a Jesus deve morrer
para a velha vida do pecado.
"CONSIDERAI-VOS MORTOS PARA O PECADO"
(Romanos 06.11).
Ao
sair da água, o batizado ressuscita para uma nova vida. O batismo simboliza
também a lavagem espiritual efetuada pelo sangue de Jesus (leia em Atos 02.38 e
Atos 16.33).
Entendido até aqui, o(a) amado(a) irmão(ã) compreenderá que o batismo é
impotente para salvar (Efésios 02.08) bem como para purificar pecados (I João
01.07), o que comprova o erro de algumas pessoas ao pensarem que ao passar
pelas águas estas "levam embora" os pecados daquele que está sendo
batizado, dificultando a compreensão da doutrina da remissão dos pecados
(Romanos 10.09), pois todos sabemos que a
lavagem do pecado é consumada por Jesus no dia da nossa conversão.
Quando se entrega o coração a Cristo, dEle vem a capacitação para a nova
vida.
Ninguém pode seguir a Jesus munido apenas de
boas intenções ou por simples simpatia pela igreja ou pelo povo de Deus porque
seria derrubado pela "primeira onda de tempestade". Esses recursos
possuem "alicerces construídos sobre areia" e não "sobre a
Rocha" que é Cristo.
06)- Os Passos que procedem o Batismo.
1. Arrependimento.
Arrependimento significa ter pesar de faltas próprias, mudar de opinião.
O
arrependimento vem àquele que refletiu seu próprio estado e resolveu fazer uma
mudança no curso de sua vida.
Concorda
com isso o pensamento do apóstolo Paulo quando declara:
"MAS TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DO
VOSSO ENTENDIMENTO"
Essa
transformação é completa e consciente: o homem deixa o curso da vida que está
seguindo para se colocar noutro completamente oposto, e o que leva-o a tomar
essa atitude é a operação de Deus pelo arrependimento em seu ponto mais
profundo: o coração! " -ARREPENDEI-VOS!", foi uma das primeiras
palavras da pregação de Jesus Cristo ao inaugurar seu ministério (Mar 01.15).
2. Confissão dos Pecados.
Pode-se definir como sendo o ato de reconhecer-se pecador e necessitado
da graça e purificação por Jesus.
A
confissão dos pecados é o fruto, o resultado, a conclusão da obra redentora de
Cristo na vida do homem arrependido.
Para
você que vai se batizar, será bom meditar nestas duas passagens bíblicas:
Mateus 03.05-06 e I João 01.09.
Nelas
vemos que o batismo nas águas sempre foi administrado sob confissão de pecados
e que quando os confessamos, Deus não apenas nos perdoa mas transforma também a
nossa natureza pecaminosa para que não desejemos praticá-los mais.
3. Conversão.
Conversão significa transformação, mudança de forma ou de natureza,
mudança ou substituição de uma obrigação por outra.
Essa
interpretação mostra que a conversão é a sequência do arrependimento.
O arrependimento faz o homem sentir repulsa dos
seus atos maus e a conversão o leva a mudar de opinião.
A
conversão, em última análise, é o revestimento do homem novo ao se livrar da
velha criatura.
"-ASSIM QUE, SE ALGUÉM ESTÁ COM CRISTO,
NOVA CRIATURA É, AS COISAS VELHAS JÁ
PASSARAM, EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO"
(II Coríntios 05.17).
07)- Batismo como requisito de Salvação.
O
batismo não é dado como uma escolha àqueles que querem seguir a Jesus, pois o
próprio Mestre foi claro: "-AQUELE QUE NÃO NASCER DE NOVO (da água e do
Espírito), NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS" (João 03.05).
Jamais se deve desprezar o batismo: a leitura de todos os trechos usados
neste pequeno estudo transmitirá ao leitor a seriedade deste ritual bíblico.
Repare que quando Jesus foi ter com João Batista para por ele ser
batizado, João lhe resistiu, mas Jesus porém lhe disse:
" -DEIXA POR AGORA, PORQUE ASSIM NOS
CONVÉM CUMPRIR TODA A JUSTIÇA" (Mateus 03.15).
08)- Batismo como unidade.
VIII. BATISMO COMO UNIDADE
Outra
característica importante do batismo, e que se deve conhecer, foi revelado por
Paulo em Efésios 04.05 onde ele diz: "... UM SÓ BATISMO...".
Paulo não poderia, ao falar sobre a nossa
unidade no corpo de Cristo, deixar de dizer que todos passamos pelo mesmo
batismo.
Ele é
mais uma evidência da união dos membros na Igreja; por isso ao descer às águas,
o batizando está declarando a sua integração ao corpo por semelhança de
batismo.
09)- Um só Batismo.
Quantas vezes uma pessoa deve ou pode se batizar? Muitos perguntam.
Encontramos no texto Sagrado base para compreendermos que o batismo,
sendo um sinal físico de uma intervenção Divina, se dá graças à ela e é de uma
vez por todas (Hebreus 09.28), portanto não poderia jamais ser repetido numa
mesma vida, pois seria como reduzir o poder do sacrifício de Jesus ao dos
sacrifícios de animais do Velho Testamento, os quais só serviam para livrar uma
pessoa de um único pecado cometido.
A
Bíblia ensina que o sangue de Jesus nos purifica de TODO o pecado (I João
01.07) e que, segundo a passagem de Hebreus 06.01-02 não podemos lançar de novo
o fundamento das seguintes coisas:
. Do
arrependimento de obras mortas;
. De fé
em Deus;
. Da doutrina dos batismos;
. Da
imposição das mãos;
. Da
ressurreição dos mortos;
. E do
juízo eterno.
Entre
estes itens destacamos a doutrina dos batismos, e com ele na memória pedimos ao
amado que verifique a doutrina central deste ensino nos versos 04 e 06 de
Hebreus 6, onde lemos que aqueles que se submetem novamente a qualquer uma
destas doutrinas fazem como se estivessem de novo crucificando a Jesus e
novamente expondo-o ao vitupério (vergonha).
Resumindo: lançar de novo o fundamento da doutrina do batismo na vida de
alguém que já fora iluminado, mesmo que tenha caído, seria ignorar o sacrifício
de Cristo ou pior: o texto diz ser o mesmo que expô-lo à vergonha da cruz
novamente, contradizendo assim a doutrina e o valor reconciliador do seu
próprio sangue.
Portanto, não se pode lançar mão do verdadeiro batismo senão uma única
vez em nossa vida, pois ele é imagem da obra redentora de Jesus que de UMA SÓ
VEZ nos livrou de todo o pecado.
10)- Porque o Batismo é necessário para
ingressar nos Órgãos.
O
batismo, além de tudo o que já partilhamos, demonstra também uma mudança de fé.
Os
judeus eram observadores da doutrina de Moisés dada por Deus, mas na época de
Jesus estes homens estavam já tão longe dos princípios Divinos e tão amantes
das letras, que tentando ser reconhecidos como religiosos, competiam entre si
sobre a sua própria religiosidade e acabaram como hereges, desobedientes,
hipócritas, mentirosos, avarentos e duros de coração aos olhos de Jesus Cristo.
Com
uma fé tão deturpada, eles jamais conseguiriam alcançar o reino de Deus, mas
mesmo antes de Jesus iniciar o seu ministério, João Batista já pregava
fervorosamente àqueles homens e mulheres:
"-ARREPENDEI-VOS POIS VOS É CHEGADO O
REINO DOS CÉUS!" (Mateus 03.02, 06), e então os batizava na águas do rio
Jordão.
Infelizmente, o mesmo acontece com as pessoas de hoje em dia: cada um
querendo ser sábio aos seus próprios
olhos e, mesmo estando distantes dos caminhos de Deus ainda se têm por
justificados diante dEle por mais corrompidos que estejam.
Faz
parte da atualidade a depravação, a impureza, a corrupção e a apostasia (falsa
fé).
Assim, como naqueles tempos antigos, a fé do nosso povo, a nossa nação,
é igualmente repreensível e falsa pois não se baseia em nenhuma obra redentora,
transformadora ou remidora de Jesus em suas vidas, precisando assim, quando
estas obras se tornarem verdade na vida deles, de um justo e verdadeiro
batismo.
Como
também através do Batismo nas Águas, o Novo Convertido torna-se Membro da
igreja, cadastrado na Convenção.
Por
sua vez, o Batismo na Águas é a demonstração pessoal e pública para um
comprometimento na obra do Senhor.
11)- O Batismo de Crianças.
A
Bíblia diz que o batismo conjuga-se com a confissão de pecados
(Mateus 03.05-06), e sabemos que para alguém
confessar seus pecados é necessário que tenha capacidade de reconhecimento para
então poder naturalmente arrepender-se deles.
Por
isso a igreja evangélica não batiza crianças recém-nascidas ou com idade
inferior a 12 anos, idade que convencionou-se como favorável a uma atitude
responsável como o batismo, pois cremos que antes disso a criança não tem
maturidade suficiente para para uma atitude plena e
consciente.
Essa
idade foi adotada pela maioria das igrejas evangélicas considerando-se a
passagem de Lucas 02.39-52 onde encontramos o menino Jesus, com doze anos (v.
42), manifestando sua grande sabedoria e graça.
Portanto se uma criança não tem consciência do pecado, também não tem da
necessidade de arrependimento deles (Lucas 18.16).
Porém
essa falta de consciência do pecado não significa que ele não exista!
Todos os
homens foram gerados em pecado:
“- Eis que em iniquidade fui formado, e em
pecado me concebeu minha mãe.” (Salmo 51:5)
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Romanos
3:23)
Essas
passagens bíblicas revelam que todos nascemos com uma herança terrível: a
separação entre Deus e a raça humana.
Por isso, mesmo uma criança de colo possui o
pecado herdado e, quando crescer e tomar consciência dele, deverá tomar a sua
decisão por seguir a Cristo e submeter-se às águas do batismo para ser salva da
condenação.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos
6:23)
12)- Podem se Batizar pessoas cujo cônjuge
não e cristão ou quando não são civilmente casados.
As
escrituras revelam que a salvação é individual, ou seja, ninguém comparecerá
ante o trono de Deus acompanhado. Tampouco terá padrinhos, mas falará por si
mesmo.
Aprendemos na Bíblia que tanto o nosso chamado quanto a nossa vocação, e
eleição, e capacitação e arrebatamento serão individuais.
Impedir que alguém se batize porque sua esposa ou marido não concorda com
sua fé ou porque não são devidamente casados é contrariar diversos preceitos
bíblicos.
Entretanto a igreja, após o batismo daquele (a) que se converteu
legitimamente, se empenhará para que sua vida familiar e conjugal se normalize
e se regularize, ao menos diante da lei dos homens.
Para
tanto lhes deverá oferecer auxilio pastoral, instrutivo e até financeiro de
acordo com os recursos da congregação e as particularidades de cada caso.
13)- Pode ser batizado alguém que ainda
possua algum vício.
Aqui
temos uma questão para a qual cada igreja possui seus próprios métodos para
tratamento, portanto é importante que o candidato se informe ou seja informado
sobre como sua igreja trata o assunto.
Contudo podemos mencionar que algumas igrejas não batizam sem que a vida
do batizando comprove uma conversão total e uma completa mudança de hábitos na
sua vida, como é desejável a todo crente.
Outras,
porém entendem que apesar de o chamado de Deus ser decisivo na vida do novo
convertido, ele poderá precisar de apoio e acompanhamento da igreja para
abandonar seus vícios, pois existem muitos casos de dependência natural severa
que certas pessoas desenvolvem em seus corpos, o que inclusive já é uma
constatação médica (vício é patológico – é uma doença!).
Nossa
posição em particular é que não se pode impedir ninguém de descer às águas do
batismo quando o deseja sinceramente (Atos 8:36-37), mas o candidato deve
concordar e se submeter aos preceitos bíblicos, pois o seu batismo será uma
grande ferramenta no fortalecimento de suas convicções na carreira da fé,
especialmente quando possui alguma necessidade mais grave.
Entretanto a maioria das igrejas não concorda que após o batismo o novo
crente, que ainda possua vícios discriminados pela sociedade, tenha acesso a
Santa Ceia do Senhor, receando fazê-lo pensar que o batismo o levara à
plenitude da obra Divina em sua vida, e assim, expô-lo a algum constrangimento
frente a algum preconceito e então a sua fé vir a desfalecer.
Mas,
todos sabemos que a cura e o livramento dos vícios tem sido uma marca constante
na vida das pessoas que se convertem ao Senhor em todos os lugares e nas mais
variadas denominações evangélicas.
Portanto, neste contexto, a igreja local deverá amparar o seu novo
membro com amor, instrução, acompanhamento, oração e também ajudá-lo no
tratamento do seu vício quando houver uma dependência grave, até que liberto,
possa cear normalmente com os seus irmãos e sem medo de ter prejudicado a
santidade e a reverência naturais dessa cerimônia
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