Um profeta no Antigo Testamento era alguém que Deus usou para comunicar a Sua mensagem ao mundo. Os profetas também eram chamados de “videntes” porque podiam “ver”, espiritualmente falando, quando Deus lhes dava conhecimento (1 Samuel 9:9). Os profetas podem ser divididos em "profetas escritores", como Isaías, Daniel, Amós e Malaquias, e "profetas não-escritores", como Aías (1 Reis 11:29), Micaías (2 Crônicas 18:7) e Eliseu ( 1 Reis 19:16). Existem também alguns profetas anônimos no Antigo Testamento, como o profeta sem nome em Juízes 6:7-10.
O profeta não era simplesmente um líder
religioso, mas alguém possuído pelo Espírito de Deus. Pelo fato de o Espírito e
a Palavra estarem nele, o profeta do Antigo Testamento, possuía três
característica:
1. Conhecimentos divinamente revelados - O
propósito principal de tais conhecimentos era encorajar o povo a permanecer
fiel a Deus e ao seu concerto;
2. Poderes divinamente outorgados - Os profetas
eram levados à esfera dos milagres à medida em que recebiam a plenitude do
Espírito de Deus;
3. Estilo de vida característico - Na sua maioria, eles tinham abandonado as atividades seculares da vida a fim de viverem para Deus.
Os profetas do Antigo Testamento foram homens que Deus levantou, principalmente nos períodos sombrios da história de Israel. O ofício de profeta foi instituído no tempo de Samuel, quando o reino se dividiu; Judá e Israel se estabeleceram como monarquias separadas. O período dos profetas em Israel cobriu quinhentos anos, do nono ao quarto século antes de Cristo. Depois, as vozes dos profetas silenciaram até João Batista – Novo Testamento. Esses profetas falaram corajosamente aos reis como ao povo a respeito dos seus pecados e falhas. As palavras que usavam para repreender ou exortar o povo eram incisivas. Eles lembravam ao povo constantemente que Jeová é o único Deus verdadeiro, assim como dirigiam a atenção do povo para a lei.
O Espírito de Deus falava aos profetas: “Como prometera, desde a antigüidade, por boca dos seus santos profetas” (Lc 1:7). Ainda que os profetas falassem à sua época, como já mencionamos, eles estavam sempre antecipando acontecimentos futuros. Além disso, encontramos princípios permanentes apresentados do povo escolhido e a vinda do Messias. Cada um deles mostrava como Deus cumpriria seus propósitos por meio do Messias.
De Isaías a Malaquias, no Antigo Testamento, temos os livros proféticos que somam ao todo 17 livros e dividem- se em dois grupos: maiores e menores. São assim chamados, não por causa da sua importância, mas pela quantidade do material escrito. Os cinco livros que compõe os profetas maiores são: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
O livro de Daniel será estudado no livro de
Escatologia. Neste livro examinaremos os escritos de três grandes profetas:
Isaías, Jeremias e Ezequiel.
As profecias transmitidas por estes homens não
só formam base de muitas doutrinas no Novo Testamento, tal como Salvação,
Cristologia e Escatologia, mas também proporcionam uma abundância de verdades
espirituais relevantes à nossa geração da atualidade.
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