Maçonaria e as Igrejas

 

Maçonaria e as Igrejas



O protestantismo brasileiro tem cerca de 200 anos. Após um período chamado de "étnico", no qual chegavam missionários para assistir apenas às colônias de migrantes, começou o chamado protestantismo de missão, com a chegada de missionários das denominações tradicionais. Nesse período, os protestantes foram aliados da maçonaria. Os maçons, que tinham antes apoiado a Independência do Brasil, ao final do século 19 apoiavam a República. Os protestantes, que encontraram no país a hegemonia do catolicismo, religião oficial do país no período da monarquia, viam na implantação da República a possibilidade concreta de liberdade religiosa e separação entre Igreja e Estado. Assim, durante muito tempo protestantes e maçons foram aliados. Vários pastores protestantes e membros de igrejas eram maçons. Segundo o historiador Martin Dreher, em 1863, os maçons conseguiram que fosse aprovada a legalização do matrimônio dos não católicos (lembre-se que, na época, o casamento era oficializado na Igreja Católica). Em 1864, obtiveram a autorização para que fosse publicada a "Imprensa Evangélica".

Mas essa aliança não duraria para sempre...  os debates em torno da maçonaria chegaram a causar uma divisão na Igreja Presbiteriana, no ano de 1903. Naquela época, a Igreja Presbiteriana do Brasil , IPB, entendia que a maçonaria não era uma organização religiosa, mas apenas social e cultural. A discordância deste posicionamento foi um dos principais fatores que motivaram um grupo a sair da igreja e criar a Igreja Presbiteriana Independente. Hoje, porém, a própria IPB reavaliou sua decisão e o envolvimento de presbiterianos com a maçonaria foi condenado no Supremo Concílio, que aconteceu de 16 a 22 de julho no SESC Aracruz (mesmo local onde foi o Concílio Metodista), segundo informação extraída do site da Igreja Presbiteriana (www.ipb.org.br).

O Colégio Episcopal da Igreja Metodista tem uma Carta Pastoral tratando do tema, na qual afirma que a Igreja sempre manteve relações respeitosas com a maçonaria. Mas alerta que nenhum envolvimento com instituição, qualquer que seja, deve afetar o vínculo e o trabalho com a Igreja.

 

Mas, o que é a maçonaria?

Muito se fala da maçonaria, mas pouco se informa. Para algumas pessoas, ela seria apenas uma instituição filantrópica; outros a consideram uma instituição de caráter religioso, pela presença de rituais e simbologias. (mas não é)

 

A maçonaria no Brasil

Desde a crise do Antigo Sistema Colonial, a maçonaria está presente em nossa história, destacando-se inicialmente, entre alguns revolucionários da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana no final do século XVIII. Nesse período que antecede a Independência, a maçonaria assumiu uma posição avançada, representando um importante centro de atividade política, para difusão dos ideais do liberalismo anticolonialista.

Sua influência cresceu consideravelmente durante o processo de formação do Estado Brasileiro, onde apareceu como uma das mais importantes instituições de apoio à independência, permanecendo atuante ao longo de todo período monárquico no século XIX. Nesse processo, a história do Brasil Império é também a história da maçonaria, que vem atuando na política nacional desde os primeiros movimentos de independência, passando pelos irmãos Andradas no Primeiro Reinado, até as mais importantes lideranças do Segundo Império, no final do século XIX.

 

• O que é a Maçonaria?

Trata-se de uma associação semi-secreta, difundida no mundo todo, que adota os princípios de fraternidade e da filantropia entre seus membros. A maçonaria discrimina as mulheres, sendo composta principalmente por profissionais liberais, que se iniciam através de rituais incluindo juramentos de fidelidade e uma série de simbolismos, onde a moral, a fraternidade e a retidão são representadas pelo livro sagrado, pelo compasso e pelo quadrado. No cotidiano os maçons se comunicam através de sinais secretos, senhas e cumprimentos especiais.

A maçonaria não é uma seita religiosa, embora o único obstáculo para aceitação de um novo membro seja o ateísmo, já que os maçons professam a crença em um ser supremo. Ela é supra-religiosa, pois são aceitos cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e qualquer homem de fé. (E isso torna essa Entidade como religiosa, por ocasião e ação dos seus integrantes)

 

• Histórico e Características:

Em meados do século XV na Inglaterra as lojas medievais de free masons ("pedreiros livres"), inicialmente reservadas somente a profissionais ligados a esse ofício (arquitetos e engenheiros), abriram-se para membros da nobreza, da burguesia e do clero. Durante os séculos XVI e XVII, crescia cada vez mais o número desses maçons aceitos que conservaram os ritos e os símbolos da maçonaria tradicional de pedreiros, arquitetos e engenheiros, apegando-se contudo às suas próprias interpretações no tocante a questões filosóficas, científicas e espirituais.

No início do século XVIII aparece a franco-maçonaria moderna, com orientação interna baseada no Livro das Constituições publicado em 1723 por James Anderson, que exerceu influência internacional no pensamento das sociedades modernas, difundindo-se principalmente, nos países anglo-saxônicos.

A hierarquia para iniciação maçônica possui três níveis (aprendiz, companheiro e mestre), que são desenvolvidos em lojas ou oficinas. Do quarto grau até o décimo quarto o maçom se desenvolve em lojas de perfeição, depois, do décimo quinto ao décimo oitavo, em capítulos, e do décimo nono ao trigésimo em areópagos. A partir do trigésimo grau até o trigésimo terceiro e último, a iniciação é realizada por conselhos que administram os quatro grupos precedentes.

A simbologia da maçonaria é composta por elementos de uma linguagem coerente e complexa. Apesar de não possuir definição político-partidária ou religiosa, a maçonaria sempre atuou no campo político-ideológico.

No Brasil, a maçonaria distanciou-se dos interesses populares, passando a representar a aristocracia rural, estendendo-se no máximo às classes médias emergentes.

 

• A Maçonaria no Brasil:

Apesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendo instalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojas no Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob a direção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.

A lusofobia tão presente nos movimentos de emancipação, também caracterizava a maçonaria brasileira, que desde seus primórdios não aceitava se submeter ao Grande Oriente de Lisboa.

Como em toda América Latina, no Brasil a maçonaria também se constituiu num importante veículo de divulgação dos ideais de independência, sendo que em maio de 1822 se instalou no Rio de Janeiro o Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio de Andrada e Silva o primeiro grão-mestre da maçonaria do país.

Com D. Pedro I no poder, o Grande Oriente do Brasil foi fechado, ressurgindo apenas com a abdicação do imperador em 1831, tendo novamente José Bonifácio como grão-mestre. Nesse mesmo ano ocorre a primeira cisão na maçonaria brasileira, quando o senador

Vergueiro funda o Grande Oriente Brasileiro do Passeio, nome referente à rua do Passeio, no Rio de Janeiro.

A divisão enfraqueceu a maçonaria, que começou a perder influência no quadro político do Império brasileiro. Essa situação agravou-se em 1864, quando o papa Pio XI, através da bula Syllabus, proibiu qualquer ligação da Igreja com essa sociedade.

No contexto de crise do Império brasileiro, esse quadro tornou-se mais crítico em 1872, quando durante uma festa em comemoração à lei do Ventre-Livre, o padre Almeida Martins negou-se a abandonar a maçonaria, sendo suspenso de sua atividade religiosa pelo bispo do Rio de Janeiro. Essa punição tinha sido antecedida por um discurso feito pelo padre Almeida Martins na loja maçônica Grande Oriente, no qual o religioso exaltou a figura do visconde do Rio Branco, que, além de primeiro-ministro, era grão-mestre da maçonaria.

Neste processo, o bispo de Olinda, D. Vital e o de Belém, D. Macedo determinam o fechamento de todas irmandades que não quiseram excluir seus associados maçons. A reação do governo foi rápida e enérgica, quando em 1874, o primeiro-ministro, visconde do Rio Branco, determinou a prisão dos bispos seguida de condenação a quatro anos de reclusão com trabalhos forçados. Apesar da anistia concedida no ano seguinte pelo novo primeiro-ministro duque de Caxias, a ferida não foi cicatrizada e o Império decadente junto com a maçonaria que o sustentava, perdiam o apoio do clero e da população, constituindo-se num importante fator para queda do obsoleto regime monárquico e para separação do mesmo com a Igreja.

No período republicano a maçonaria conseguiu crescer e diversificar suas atividades pelo país, apesar de ter perdido o poder de influência no Estado brasileiro. Nesse final de século, a maçonaria permanece como uma associação, que apesar de defender os princípios de fraternidade e filantropia, exclui, mesmo que de forma não assumida, a participação das camadas sociais menos abastadas entre seus membros.

 

 

LISTA DE PASTORES MAÇONS

Pastores maçons e envolvidos com a entidade maçônica no Brasil

Este é um assunto delicado, e muito sensível no meio cristão, falar de líderes religiosos, como pastores e outros cargos da igreja evangélica, é algo que mágoa muita gente, até porque são pessoas famosas, e queridas, ainda mais que nos dias de hoje, as igrejas estão extremamente fragmentadas, e a razão disso, é exatamente o fato de falsos mestres terem sequestrados nossas igrejas, e sociedade secretas, terem invadido nossas organizações cristãs.

 

Por que Maçons recrutam pastores?

Qual o interesse da maçonaria em alistar pastores evangélicos de renome?, essa pergunta pode ser sem sentido, mas é mais simples do que as pessoas imaginam, a maçonaria assume agendas, onde para realizar seus propósitos, eles procuram poder, e o poder é adquirido com pessoas fortes, dessa forma, eles não precisam controlar um faxineiro de um banco, desde que eles alistem o presidente e os demais nomes fortes da empresa, eles assumem o controle dela, o mesmo com as igrejas evangélicas, eles não precisam chamar os irmãos que não possuem influencia no ministério, para isso eles alistam apenas um nome chave, a pessoa influente em seu meio, consequentemente, o pastor, não é preciso chamar todos os pastores do Brasil, contanto que os nomes de influência local, bem vistos pela sociedade, eles assumem o controle das igrejas local, e em um momento da instituição de todo o pais.

 

Pastores maçons revelados (Dossiê Saad)

O pastor Stefano Saad, ex maçom grau 33, abandonou a maçonaria, e ameaçado de morte, por outros pastores maçons, Saad iluminou outras pessoas a saírem da maçonaria, como o irmão Piragibe, e outros infelizmente muitos cristãos ainda estão na maçonaria.

 

Bispo Edir Macedo

O bispo da Igreja Universal, é um nome delicado na igreja evangélica brasileira, sempre vinculado a escândalos, e acusado de extorquir seus fiéis, todos que conhecem a Universal, e a bíblia, atribui a igreja como uma seita, desde símbolos em igrejas universais com símbolos maçônicos, até uma loja maçônica que incluiu seu nome entre a lista seleta de membros famosos.

 

Pastores Evangélicos e a Maçonaria

José Wellington Bezerra

O renomado pastor pentecostal, é um dos grandes nomes da Assembleia de Deus no Brasil, o movimento assembleiano é repleto de maçons, o ministério ficou muito ligado a grupos políticos, e a grandes organizações financeiras, até por esse motivo, ela foi passiva a relações perigosas, o pastor é citado no dossiê do ex maçom Stefano Saad, outros nomes fortes, de pessoas que abandonaram a maçonaria, o citam como um de seus ex irmãos maçons. 

 

Pastor Lindemberg Mendes Viana

O pastor famoso no Rio de Janeiro, é membro da Loja Maçonica Estrela do Rio Comprido, 

 

Pastor Paulo Leivas Macalão

Um pastor já falecido, mas em vida, foi um homem de muito sucesso, e foi maçom, fundador do ministério Madureira, compositor, foi homem importante no movimento da Assembleia de Deus no Brasil.

 

Reverendo Isaías de Souza Maciel

Atual presidente da OMEBE (Ordem de Ministros Evangélicos do Brasil e no Exterior), com cerca de 30 mil pastores associados.

 

Pastor e Deputado Federal João Campos

João Campos é um nome conhecido na política, e também ordenado pastor pela Assembleia de Deus em Goiás. Por muito tempo a Assembleia de Deus apoiou o nome de João Campos para deputado, para representar o ministério no congresso nacional por Goiás.

 

Pastor e Deputado Estadual Daniel Messac

Pastor da Igreja Assembleia de Deus Madureira, também está como integrante da maçonaria como evangélico e político do Grande Oriente do Estado de Goiás.

 

Miguel Ângelo

Bispo primaz de uma igreja unicista conhecida no Rio de Janeiro, pouco representa o nome de Jesus, ao contrário, faz alianças complicadas, ele também entrou no dossiê de Saad.

 

Eduardo Cunha

O assembleiano entra na lista, não exatamente por ser um pastor, e sim por ser evangélico, relacionado a bancada evangélica, andou aliado de Marcos Feliciano, Bolsonaro e outros nomes políticos de renome, seu nome foi vinculado nos maiores escândalos de corrupção do Brasil, inclusive como ele pagou propinas a igrejas por trocas de apoios.

 

Guilhermino Cunha

Atual presidente da Igreja Presbiteriana, Guilhermino é um nome forte da maçonaria, na internet, circulam até mesmo vídeos do presbiteriano no meio maçom, o nome é polêmico.

 

Silas Malafaia

Segundo o "Dossiê Saad", o nome do assembleiano do Vitoria em Cristo, também é membro da entidade ou Organização, mas esse, faz questão de negar envolvimento, fato é que Malafaia sempre faz aliança com pessoas poderosas, já esteve envolvido prestando apoio as pessoas mais influentes e corruptas do Rio de Janeiro, Silas também teve uma aliança com Eduardo Cunha, e diversos maçons, o homem gosta de poder, e mesmo negando, não é de duvidar que Saad esteja certo.

 

Claudio Duarte

Que no início do ano, foi palestrar na maçonaria, mesmo que com o aviso de outros diversos pastores, que não era indicado envolvimento com a entidade, esses homens não são "deuses", eles são humanos, e naturalmente são corrompidos por dinheiro e status.

 

Outros nomes são citados a lista do dossiê, fato é que a bancada evangélica, é mais maçônica do que evangélica, e mesmo os nomes, que não se misturavam com essa entidade, estão cada vez mais perto, como o pastor

 

Referencias de pesquisa e recomendações de leitura.

A origem da Maçonaria e dos Illuminatis.

Pastores evangélicos que se venderam a maçonaria.

Recomendo a todos que tem interesse sobre o assunto, que adquiram o livro "As Infiltrações Maçônicas na Igreja" de Pe. Emmanuel Barbier. 

 

Por: Lucas (Reflexões Cristã)

Editado por: Joel Silva


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