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Como identificar uma falsa amizade
"A falsidade é considerada um distúrbio de
caráter difícil de identificar e que prejudica tanto os outros quanto a si
próprio. Aprender a lidar e identificar as pessoas falsas não é uma tarefa
fácil, requer paciência, tolerância e autocontrole, muitas pessoas falsas
passam em nossas vidas e algumas delas acabam nos prejudicando com mentiras e
traindo nossa confiança, e por inúmeras vezes sentimos dificuldade para
identificar essas maldades e traições.
Segundo o dicionário, falso quer dizer:
mentiroso, enganador, hipócrita, fingido e dissimulado. Para identificar o
porque deste distúrbio a pessoa precisa tomar consciência e identificar seu
próprio problema e buscar ajuda. Mas afinal como identificar uma pessoa
falsa? Devemos entender de que não temos
controle sobre os outros, não devemos fazê-lo agir como gostaríamos. As pessoas
falsas têm o costume de bajular, usam esse procedimento para tentar fixar que
são confiáveis. Não confunda com os elogios coerentes, pois esses são
bem-vindos.” (Autor Desconhecido)
“Um abraço aqui, sorrisos e agrados, palavras
agradáveis, mas ama criticar pelas costas, distorcendo a vida e as atitudes dos
outros, com comentários e apontamentos sobre os defeitos dos outros. Isso é a
característica de uma pessoa falsa. Pessoas assim são manipuladoras, por isso,
se tentar desmascará-las, será sua palavra contra a delas. Pode ser que as
pessoas acreditem, mas em alguma hora, a máscara cai.
As falsas amizades são os maiores obstáculos
para o crescimento espiritual
Assim como Deus nos dá amigos para nos conduzir
à vida eterna e experimentarmos as realidades do céu, corremos o risco de nos
deixar confundir pela falsidade, pelo erro das amizades que podem aparecer para
nos desencaminhar da santidade e da verdade. Precisamos pedir o discernimento
dos espíritos [cf. I Coríntios 12,10], a fim de analisar se as amizades são de
Deus ou não.
Podemos ter amigos que querem nosso bem e
outros que querem o mal. Estes últimos são chamados de falsos amigos. As falsas
amizades são as que se fundem em qualidades sensíveis ou frívolas: “Não
persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas”
(cf. Efésios 4,17), que são uma espécie de egoísmo disfarçado. Essas amizades
vivem daquilo que é mundano: “Principalmente aqueles que correm com desejos
impuros atrás dos prazeres da carne e desprezam a autoridade” (cf. II Pedro 2,
10).
Três espécies de falsas amizades
São Francisco de Sales distingue três espécies
de falsas amizades: as amizades carnais, que atraem pelas paixões carnais e
pela devassidão (cf. II Pedro 2, 18) buscando os prazeres voluptuosos; as
amizades sensuais, que se prendem ao ver a formosura, ao ouvir uma doce voz, ao
tocar; e as amizades frívolas, fundadas em qualidades vãs (festas, bebedeiras
etc).
Existem diversos tipos de amigos falsos: os
amigos do copo, que se reúnem somente para beber; amigos da prostituição;
amigos do furto e roubo; amigos de fofocas; amigos de ganância e interesses;
amigos do sexo.
Como podemos identificar a origem dessas
falsas amizades?
Partimos da origem: elas começam de maneira
repentina e forte, pois parte de uma simpatia, de um instinto, de qualidades
exteriores e brilhantes e emoções vivas ou apaixonantes. Seu desenvolvimento:
alimentadas por meios de conversas insignificantes, mas afetuosas, outras por
meio de conversas muito íntimas e perigosas, por olhares frequentes, por
carícias entre outros. Efeitos: são vivas, absorventes e exclusivas, imaginam
que serão eternas e seguidas por outras afeições.
Perigos dessas amizades: são os maiores
obstáculos para o crescimento espiritual. À medida que os apegos vão crescendo,
vai-se perdendo o recolhimento interior, a paz da alma, o gosto dos exercícios
espirituais e do trabalho. O pensamento foge, muitas vezes, para o amigo
ausente. A sensibilidade toma as rédeas da vontade, a qual se torna fraca.
Partindo para os perigos relacionados à pureza.
Essa atitude pode ser motivada por diversos
fatores. A insegurança, baixa autoestima, a falta de aceitação de si, ter
traumas, necessidade de mostrar o que de fato não é. Pode acontecer
inocentemente, ou seja, sem que a pessoa tenha consciência que está sendo
falsa. Isso é possível principalmente quando não se conhece e não sabe do que é
capaz. Criou conscientemente ou inconscientemente ao longo do tempo um falso
eu, por achar que não é suficientemente bom e por isso as pessoas não vão lhe
aceitar ou amar, passando a demonstrar uma personalidade mascarada.
O crescimento da falsidade é resultado da ação
da sociedade e da mídia que ditam as regras de como a pessoa deve pensar, agir
e sentir para ser feliz por completo. Juntas apresentam às pessoas como devem
pensar, falar, comportar-se, sentir, enfim, a maneira como devem ser. Por causa
das circunstâncias vividas, tornam-se reféns da mentira, por não se verem com
estas personalidades perfeitas e criam um eu falso para viver.”
(Mari D Ricci)
“Estende a mão lá do alto; livra-me e
arrebata-me das muitas águas e do poder de estranhos, cuja boca profere
mentiras, e cuja direita é direita de falsidade.” Salmos 144:7,8
Devemos orar como o Rei Davi e pedir ajuda a
Deus.
“Socorro, Senhor! Porque já não há homens
piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens. Falam com falsidade
uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido. Corte o Senhor
todos os lábios bajuladores, a língua que fala soberbamente,” Salmos 12:1-4.
Um conselho de Deus para as pessoas falsas.
“Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de
ti a perversidade dos lábios.” Provérbios 4:24
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