Introdução à Cristologia

 

Introdução à Cristologia



Estudar sobre Cristo é adentrar numa das mais profundas doutrinas do cristianismo. A pessoa singular de Jesus Cristo abalou todas as estruturas da humanidade em termos sociais, políticos ou religiosos com uma influencia ímpar, sagaz e arrebatadora. Por tal fato, e por Jesus ser o que é, temos justificativa abundante para estudar e sistematizar o conhecimento que temos sobre ele.

A pessoa de Jesus Cristo foi alvo das maiores controvérsias teológicas que já tivemos. Compreender sua humanidade e sua divindade não foi tarefa fácil para igreja. Muito pior foi a missão de harmonizar ambas as naturezas em uma única pessoa a fim de ser fiel às Escrituras e ter uma postura firme contra as heresias.

Dentre todos os desafios talvez o maior continue sendo ser leal à mensagem e imagem transparecida sabiamente e discretamente por Jesus mostrando-se, não por soberba ou vaidade, como o Messias, o verdadeiro Deus conosco.

Quanto ao texto podemos dizer que foi formatado em cinco capítulos que distribuíram de forma quase equivalente os aspectos mais marcantes da vida e obra do Senhor. Também devemos mencionar alguns pressupostos adotados para construção da obra. Um deles e básico é que A Bíblia é a Palavra de Deus. Mantemos a inspiração e autoridade divina das Escrituras e a consideramos como fonte infalível do conhecimento de Deus. O outro é que mantemos a possibilidade do sobrenatural, logo assumimos que Deus pode agir e interferir na história da humanidade.

Tais princípios influenciam decisivamente na maneira como abordamos a Cristologia. Numa perspectiva anti-sobrenaturalista, por exemplo, a pessoa de Cristo é vista numa perspectiva mais antropológica e natural, negando-lhe a divindade e suas ações sobrenaturais e transformando-o num mero reformador social ou religioso. Nada mais longe das pretensões do próprio Cristo!


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